24/2/2012 - Jundiaí - SP

Agricultura dá sequência ao programa de Análise do Solo

da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

O Programa de Monitoramento e Fertilidade do Solo, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, continua disponível aos produtores rurais interessados em conhecer a qualidade da terra onde desenvolvem suas culturas. O programa, que tem como objetivo levantar informações sobre as condições da área de plantio, foi iniciado em 2010 e já atendeu até hoje dezenas de produtores rurais da cidade, que podem procurar a SMAA para obter informações e retirar os kits para coleta das amostras.

O secretário municipal de Cultura, Jorge Yatim, explica que a iniciativa visa auxiliar o agricultor a levantar as condições do solo onde planta. “Muitas vezes, a terra pode conter excesso ou falta de nutrientes e em qualquer dessas situações a qualidade da cultura pode ser prejudicada. Fazer a análise não custa nada para o produtor, que pode solicitar os kits de coleta para amostragem na própria secretaria, localizada no quinto andar do Paço Municipal. É o mesmo local onde devem, também, entregar as amostras.

O programa é uma das diversas ações promovidas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento para ajudar os agricultores locais. Ele foi iniciado em junho de 2010 e segue ativo, não havendo restrições de quantidade de amostras por produtor. A equipe de técnicos da secretaria está à disposição para orientação e esclarecimento de dúvidas referentes à maneira correta de coletar as amostras de solo. Também são disponibilizados folhetos informativos.

Já a análise é feita no Laboratório IBRA (localizado em Campinas), que realiza os procedimentos técnicos. Os resultados são enviados via e-mail e via correio para a secretaria. Com os dados em mãos, os técnicos, com auxílio de um software, produzem as recomendações de correção e adubação do solo, específicos para cada área e cultura.

Análise

Existe uma série de razões que justificam a realização da análise de solo. Uma das principais é a questão econômica. Com o resultado da análise em mãos e a orientação de um técnico, o agricultor consegue aplicar as doses exatas de corretivos (calcário e gesso) e fertilizantes; evitando o risco de aplicar quantidades excessivas, desperdiçando dinheiro e prejudicando o solo e a cultura (que também sofre com o excesso de nutrientes).

A dose correta de nutrientes no solo produz plantas vigorosas e saudáveis. O desequilíbrio nutricional, seja por falta ou excesso de fertilizantes, torna a lavoura mais suscetível ao ataque de pragas e doenças. O uso abusivo de adubos pode provocar a salinização do solo, prejudicando a qualidade das próximas safras. Há também o risco de contaminação dos recursos hídricos, quando não há um manejo correto dos fertilizantes nas lavouras.