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17/8/2011 - Jundiaí - SP

APAE de Jundiaí participa do Projeto Todos pelos direitos




da assessoria 

Um projeto audacioso está mobilizando diversas APAEs do Estado de São Paulo.

Idealizado pela APAE São Paulo e com o patrocínio da Petrobrás, o Projeto Todos pelos Direitos: deficiência intelectual, cidadania e combate à violência, vai mapear o cenário social de crianças e adolescentes com deficiência intelectual em todo o Estado.

Com o objetivo de fortalecer a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente com deficiência intelectual, o primeiro encontro foi articulado pela APAE de Jundiaí e recebeu representantes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Educação, dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Assistência Social, Tutelar, da Pessoa com deficiência, além de membros dos Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, Centro de Atendimento Psicosocial – CPAS, Centro de Referência da Juventude – CREJUV,  Guarda Municipal, Delegacia de Defesa da Mulher, Sinal Amarelo, Amarati, Bem-Te-Vi, Ateal, Instituto Luiz Braille, entre outros.

A primeira parte do projeto consistiu em um questionário que foi respondido pelo público presente. Após analisado o questionário, a próxima etapa prevê a capacitação da Rede de Atendimento ao deficiente.

Esta etapa acontece dia 19 de agosto das 8h às 17h no Auditório Elis Regina – ARGOS.

Para Suely Angelotti, Diretora da APAE de Jundiaí, o Projeto é uma oportunidade para discutir os temas que lidam no cotidiano. “Esperamos que o Projeto envolva a Rede e que todos os personagens apontem as dificuldades enfrentadas no dia a dia. Vamos saber ainda se nossa realidade é igual à de outras regiões do Estado.

Sabemos que a violência existe, mas como, muitas vezes o portador de deficiência intelectual não consegue falar, a incidência não vira estatística. Este estudo vai nos fornecer informações inéditas e mostrar a realidade deste cenário no Estado e posteriormente, a capacitação será fundamental para que todos os envolvidos entendam o comportamento deste deficiente e saibam tratá-lo adequadamente”.

O Cenário

O Estado de São Paulo soma hoje, segundo estimativas do IBGE, 4,2 milhões de pessoas com deficiência, das quais 413.438 estão proporcionalmente na faixa etária de 0 a 17 anos. São crianças e adolescentes que, de alguma maneira, vivenciam uma limitação considerável, seja na área física, intelectual visual ou auditiva, agravantes em um contexto de privações existente na maioria das vezes, haja vista que 80% das deficiências têm causas sociais, associadas à pobreza e às baixas condições de vida (Banco Mundial, 2005).

Tais sujeitos, geralmente se encontram em um lugar mais suscetível a violência direta e/ou a violação de seus direitos - estando as com deficiência intelectual em um grupo de maior fragilidade devido problemáticas comuns no âmbito da elaboração de vivências e sua comunicação. Muitos casos de violência contra pessoas com deficiência intelectual não são relatados pela própria vítima, que por vezes não compreende a própria violação ou, se o faz subjetivamente, nem sempre consegue expressá-la de modo distinto e claro a um familiar ou responsável - o que nos faz questionar o já alto índice apresentado pela SINAPI (2009), que afirma que 12% da população infanto-juvenil sofra anualmente com ações violentas

A APAE de Jundiaí

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Jundiaí – foi fundada em 1957. Foi a primeira APAE no Estado de São Paulo e a terceira do Brasil. É uma instituição beneficente de assistência social que atua nas áreas de Saúde, Educação e Assistência social.

Possui estrutura para atender 1.200 pessoas mensalmente, desde recém-nascidos até a terceira idade. Oferece atendimento para bebês de Alto risco, crianças com atraso no desenvolvimento, crianças com dificuldades de aprendizagem, pessoas com deficiência mental e autismo e suas respectivas famílias. A APAE de Jundiaí ainda oferece atendimentos específicos nas áreas de psicologia, fonoau



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