11/4/2018 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) realizou nesta terça-feira (10), palestra sobre o conceito de Estrada Parque – que determina restrições de uso para proteger o ambiente com limitadores de velocidade, de acesso, de forma a estabelecer um turismo ecológico. O assunto, faz parte do desenvolvimento do projeto para o bairro da Santa Clara e, tem por objetivo aproximar a sociedade para a construção do trabalho de forma conjunta. Os palestrantes detalharam os impactos das áreas sem proteção e os benefícios dos mecanismos de restrição estabelecidos com a implantação do conceito em vias que exigem proteção à fauna e à flora.
O gestor da UGPUMA, Sinésio Scarabello, ressalta a necessidade da discussão sobre o assunto. “É importante estimular o debate entre a sociedade, integrantes dos conselhos e moradores, no sentido de definir como deve ser a Estrada Parque da Santa Clara. Assim que definido, é preciso estabelecer um sistema de controle de acesso ao espaço de forma a resguardar o ambiente”, detalha.
De acordo com a diretora de Meio Ambiente, Renata Freire, foi feito levantamento no bairro, e 48 propriedades para diagnóstico de fauna e vegetação. “A partir desses dados, vamos utilizar as pesquisas já realizadas e juntar com entrevistas de atores ‘chaves’ para detalhar o projeto, com um trabalho participativo. A área da Santa Clara sofre grande impacto, por isso é preciso implementar o turismo sustentável, com regras de uso, sempre com o objetivo de unir a população”, comenta.
Palestras
Segundo a bióloga Bruna Gonçalves da Silva, do Jardim Botânico de Jundiaí, as fragmentações das matas sofrem interferências externas, que acabam por alterar o microclima. “A partir do decreto estadual de 2008, 53.146, foram estabelecidas diretrizes para a criação das Estradas Parque, com o detalhamento de tudo o que é necessário ser definido no planejamento, que deve contar com plano de contenção, escolha de pavimentação, redutores de velocidade, ponto de parada, zoopassagem, pórticos, centro de visitantes entre outros dispositivos”, explica.
O pesquisador do Instituto Florestal da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Ivan Suarez da Mota, afirma que a cidade tem grande potencial para influenciar municípios vizinhos nesse contexto. “É uma iniciativa importante para proteção em parceira com os demais dispositivos como leis, decretos e tombamentos”, comenta.
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