19/10/2016 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Uma intervenção em dois blocos mais deteriorados das antigas oficinas da Companhia Paulista, no Complexo Fepasa, foi aberta nesta segunda-feira (17) com a visita de força-tarefa para os trabalhos deste trimestre. O processo, entretanto, busca evitar interferências no fluxo de pessoas que usam serviços públicos no local, como o Poupatempo.
Originários da década de 1870, os telhados deteriorados das áreas de oficinas de locomotivas e vagões e da atual área administrativa são a prioridade avalizada pelo próprio Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por se tratar de um patrimônio nacional.
A viabilização foi obtida por investimento privado de R$ 600 mil, contrapartida de novo empreendimento comercial na área da antiga Fleischmann, vizinho ao conjunto.
O trabalho especializado vai exigir o uso de equipamentos elevatórios (“tesoura”) para que as intervenções possam ser feitas a partir do solo devido à instabilidade estrutural. Uma parte das telhas francesas deve ser armazenada e parte das vigas de madeira deve ser substituída por metálicas.
Cuidados
O serviço contratado pela iniciativa privada foi do Estúdio Sarasá, que atuou anteriormente na cidade no internacionalmente premiado projeto da Ponte Torta. De acordo com o técnico Edson Silva, com mais de 40 anos de atuação em coberturas antigas, as exigências da legislação do patrimônio histórico e a deterioração de estruturas antigas envolvem cuidados tanto com os riscos humanos quanto do próprio material.
A Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente faz o acompanhamento do processo. Para o coordenador de projetos urbanos Décio Luiz Pinheiro Pradella, o formato adotado dentro do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) sinaliza o uso de outros mecanismos previstos na lei 8.683/2016 (Plano Diretor) para oprojeto mais amplo de todo o complexo a médio e longo prazos.
Evento
Além do início das obras de intervenção, o Complexo Fepasa abriga no próximo sábado (22) um evento comemorativo sobre os 95 anos de eletrificação das linhas de trens. De acordo com o diretor do complexo e do Museu da Companhia Paulista, Sebastião Nereu da Veiga, o interesse pela memória da ferrovia segue firme na cidade com ações como os livros da série “Meu Pai foi Ferroviário”, organizados pela Associação de Preservação da Memória da Companhia Paulista e pelo Celmi, e também o trabalho científico que teve a participação da Fatec Jundiaí, “Tecnologia e Cultura – Memória Ferroviária”.
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