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12/11/2014 - Jundiaí - SP

Definida data para estudos que darão destino a resíduos sólidos




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

O tratamento mecânico-biológico de resíduos sólidos em Jundiaí começa a ganhar forma. Os estudos para desenvolvimento das rotas e tecnologias que serão adotadas no processo têm início marcado para março de 2015, período em que o município sediará o 3º Congresso Internacional Brasil Alemanha.

“Queremos desenvolver uma tecnologia estabilizada no mercado europeu, mas com a realidade brasileira”, afirma o secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, ao explicar que o município tem baixo aproveitamento dos materiais recicláveis, apenas 1%. O restante é encaminhado para aterros sanitários.

Esses estudos também avaliam o mercado do subproduto que será feito a partir do tratamento de resíduos sólidos. “Temos um conceito e várias tecnologias podem ser aplicadas, porém, vamos avaliar se o subproduto resultante desse processo vai ter mercado para ser consumido””, explica o secretário.

No conceito que será adotado por Jundiaí, o aterro sanitário ainda fará parte do processo, pois segundo Aguinaldo, não há tecnologia que trata 100% o resíduo. “Porém, o que será descartado não será agressivo ao meio ambiente, como por exemplo, o chorume (líquido escuro que contém alta carga poluidora) e a quantidade será muito menor.”

Cristhiano Baccin, da Votorantim Cimentos, participa do primeiro dia de seminário e afirma que a Política Nacional de Resíduos Sólidos é um marco no País e eventos que discutem soluções técnicas, como é o caso de Jundiaí, são fundamentais.

Para Klaus Fricke, diretor de Departamento de Resíduos Sólidos e Recursos naturais da Universidade de Braunschweig, quanto maior for a eficiência da tecnologia, menor será o custo e consequentemente aumenta a receita. “A vantagem de Jundiaí nesse processo é que não vai precisar passar pelos mesmos erros que cometemos quando começamos a falar de tratamento de resíduos sólidos há 30 anos”, afirma.

Seminário
Na parte da manhã, os participantes tiveram conhecimento sobre o panorama global e os desafios para implementar um mercado de valorização de resíduos sólidos urbanos; o mercado de biogás no Brasil e a construção de plantas de tratamento de resíduos sólidos urbanos.

À tarde, os palestrantes fizeram um panorama tecnológico e apresentaram modelo de planta para geração de combustível derivado de resíduos, conceitos modulares de plantas de tratamento com alternativas mecânicas e biológicas para geração de recicláveis, biogás, composto e CDR, logística reversa e aterramento de resíduos estabilizados.



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