25/6/2013 - Jundiaí - SP
site Esporte Jundiaí
Cléber, ex-zagueiro do Paulista, realmente não tem mais clima para continuar no estádio Moisés Lucarelli. Depois de acusar a diretoria da Ponte Preta de ter aumentado o valor da multa rescisória sem seu conscentimento, deixar claro a vontade de ser negociado e não se reapresentar com o restante dos companheiros, o zagueiro foi alvo de duras críticas por parte do gerente de futebol Marcus Vinícius, que curiosamente já vestiu a camisa do Paulista como atleta e também foi treinador no clube (foi o técnico do rebaixamento da Série B para a Série C).
Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas nesta segunda-feira, o dirigente lamentou a atitude do zagueiro diante dos recentes acontecimentos e disparou também contra os empresários do jogador, mas sem citar nomes. Marcus Vinícius disse que Cléber foi "ingrato" com a Ponte Preta, que está lhe dando a oportunidade de defender grandes clubes do futebol brasileiro - Corinthians e Internacional estão na briga.
"O Cléber foi ingrato com a camisa da Ponte e eu me decepcionei muito, pois foi a Ponte que deu tudo para ele, que vai colocá-lo em um time grande, com todo respeito ao Catanduvense e Paulista. Infelizmente, hoje a maioria dos jogadores são mau assessorados por urubus (empresários). Aí quem tem cabeça ruim, não tem atitude de pessoas corretas, acaba se iludindo", disparou Marcus Vinícius.
Apesar de desejar boa sorte para o zagueiro ao longo da carreira, o gerente de futebol lembrou que o "mundo dá voltas" e também cobrou explicação de Cléber perante a torcida da Ponte Preta. "Mas a vida dá voltas, principalmente o futebol. O Cléber tem que ser feliz, mas analisar a vida dele. Todo mundo merece perdão, mas ele vai ter que se explicar com a torcida da Ponte, que não é qualquer time. E as coisas não são tão simples assim como ele imagina", finalizou o dirigente pontepretano.
A tendência é que o futuro do zagueiro seja definido ainda essa semana. O presidente Márcio Della Volpe confirmou conversas com Corinthians e Internacional, mas deixou claro que a Ponte Preta não vai abrir mão dos R$ 8 milhões - valor da multa rescisória para o mercado nacional.
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