8/9/2011= - Jundiaí - SP

Funss contribui para inserção de mulheres no mercado

da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

O número de mulheres no mercado de trabalho aumenta a cada ano. Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a participação do público feminino no mercado de trabalho evoluiu 24,6% entre 2009 e 2010. O movimento tem sido acompanhado também entre as alunas dos cursos de capacitação do Funss (Fundo Social de Solidariedade).

Nos dois últimos anos, o FUNSS formou 6.320 alunos, dos quais 4.756 (75%) são mulheres. O percentual de empregabilidade das mulheres que frequentam os cursos do Fundo também chama atenção. De acordo com dados da instituição, 80% delas já estão inseridas no mercado de trabalho, seja no formal ou informal.

É o caso, por exemplo, da doceira Valéria Bardi, 40 anos, que começou a fazer o curso de alta confeitaria oferecido pelo Fundo para garantir a renda familiar no período em que seu marido estava desempregado. “Garanti o sustento da minha família, por alguns meses, com os bombons que fazia. Depois percebi que minha contribuição era indispensável para pagar as contas de casa e, então, fui fazer outros cursos oferecidos na instituição para me aperfeiçoar”, conta Valéria.

A doceira conta com uma renda de pelo menos cinco salários mínimos com as vendas de mais de 20 tipos de bolos e doces para festas e casamentos. “Hoje, recebo encomendas que exigem a produção de mais de dois mil doces”, diz ela, que tem planos para ampliar seu negócio.

Outro curso com grande adesão do público feminino, entre as mais 20 opções oferecidas gratuitamente pelo Fundo Social, é de padaria artesanal. A modalidade registra, semestralmente, 95% de mulheres, que assim como Valéria encontram uma oportunidade de trabalho e a possibilidade de ganhar dinheiro sem sair de casa.

Outra medida adotada pela instituição para facilitar que os participantes concluam a capacitação é levar os cursos para os bairros. O projeto de descentralização evita que os alunos desistam no meio do curso devido à falta de dinheiro para custear a locomoção.