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6/11/2019 - Jundiaí - SP

GMJ ressalta a importância do conhecimento em Libras para alunos da FATEC




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

Aprender e facilitar a comunicação por meio da Língua Brasileira de Sinais – também conhecida como Libras – é fundamental para o desenvolvimento nos aspectos social e emocional, não apenas do deficiente auditivo, os surdos, mas também de todos que fazem parte do seu convívio.

Com este compromisso, a Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) empenha-se em capacitar todo o seu efetivo para que o atendimento e a comunicação junto a pessoas que convivem com a surdez sejam cada vez mais efetivos, uma vez que torna a sociedade mais receptiva e dá acesso a oportunidades. O trabalho vem se expandindo, chegando agora a um grupo de alunos da Faculdade de Tecnologia Deputado Ary Fossen – FATEC Jundiaí que se interessou pelo aprendizado.

“O que diferencia a Língua de Sinais das demais é que, no lugar do som, ela utiliza os gestos como meio de comunicação, marcados por movimentos específicos realizados com as mãos e combinados com expressões corporais e faciais. A surdez é uma deficiência invisível: o surdo é muito esforçado para aprender e se relacionar. Receptivos, gostam de conversar. A aproximação e o auxílio ao próximo permitem que se viva em comunidade sem preconceito, em harmonia,” declarou a GM Melo, especialista em Libras, com vários trabalhos já realizados visando promover a comunicação.

Coordenados pela profª. Márcia Lázaro Pinheiro, docente que atua com projetos integradores (unificação das disciplinas), o grupo formado por 100 alunos dos cursos de Eventos, Logística e Análise de Sistemas – ADS, acompanharam a explanação da GM Melo que deu início à aula apresentando o documentário “Estrangeiros da própria terra – os surdos e seus desafios”; o Alfabeto Datilológico (manual); a comunicação durante a prática com dinâmicas em grupo; dentre outras atividades. “Muito interessante a proposta, a prática que atua num segmento social pouco discutido mas muito sentido. Durante o primeiro semestre deste ano trabalhamos o tema Acessibilidade com os alunos de Eventos: o aprendizado em Libras veio enriquecer o nosso conteúdo”, destacou a professora.

Interesse e comprometimento
Adriana Jara Sanches, 32, é aluna de Logística e conta que não conhecia a Língua Brasileira de Sinais. “Muito interessante, um aprendizado necessário. A prática levará à comunicação.” Micael Ivanildo do Nascimento, 20, cursa o 3º semestre de Eventos. “Tenho um conhecimento básico sobre Libras, sempre participo de cultos na igreja evangélica que frequento, com a comunicação também para deficientes auditivos. Quero ampliar meus conhecimentos.” Natural de Arapiraca (AL), residindo há anos em Jundiaí, a estudante Íris Emanuely Leão Rocha da Silva, 18, cursa Eventos e conta que o pai era professor de Educação Física e já se comunicava com os alunos em Libras. “Quero continuar aprendendo.”

 



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