1/7/2013 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A 1ª Conferência da Igualdade Racial de Jundiaí, encerrada sábado (29), no Complexo Argos, marcou seu ineditismo com uma ampla gama de propostas relacionadas a áreas como educação, saúde, cultura, diversidade religiosa e combate à discriminação.
“Tivemos representantes de 80 entidades e também de diversos municípios que irão participar da etapa da conferência regional”, afirmou Vanderlei Victorino, titular da Ceppir (Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial).
Depois da abertura, na sexta (28), com representantes do Governo Federal, o evento teve, no dia seguinte, outra palestra provocativa antes dos debates nos grupos de trabalho. O ativista Joselício Freitas dos Santos Júnior, do movimento Círculo Palmarino, mostrou que ao longo dos últimos 10 anos o cenário foi mudado com avanços como a lei 10.639 (de ensino da história africana nas escolas), o Estatuto da Igualdade Racial (mesmo com vetos) e a Lei das Cotas.
“Tivemos ainda outros pontos, como a titulação de terras quilombolas. E ainda são frágeis, tanto que estão sob ataque de reacionários ou de direitos homoafetivos”, explicou. Ele também reforçou que a questão racial ainda é vista por um lado simbólico e precisa ser concretizada de forma transversal a todas as políticas públicas.
Igualdade
Com textos do evento traduzidos em braille por uma impressora especial do Complexo Argos, a ativista Ivanilde Oliveira de Jesus esteve presente como integrante do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
“Eu tive que me alfabetizar de novo ao perder completamente a visão. Acho que a busca da igualdade racial é parte da luta que todos temos contra as dificuldades. Eu apoio a causa porque a igualdade é uma causa de todos nós”, explicou Ivanilde.
Regional
Os debates do sábado (29) vão ter as propostas sistematizadas, com divulgação prevista para a Imprensa Oficial do Município de sexta-feira (5). Mas os delegados para a etapa estadual vão ser escolhidos na conferência regional, marcada para os dias 26 e 27 de julho, também no Complexo Argos. Ali as propostas serão validadas em conjunto com as demais dos 12 municípios previstos para o evento.
A liderança de Jundiaí se deve à criação da pioneira coordenadoria vinculada à Secretaria da Casa Civil, que tem como eixos a promoção da igualdade racial, o combate ao racismo e a preservação e valorização da cultura.
Para saber mais sobre políticas nacionais do setor acesse www.seppir.gov.br
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