6/5/2016 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Uma equipe de técnicos da Prefeitura e da Dae participou, nesta quinta-feira (5), de uma videoconferência estadual sobre meios de os municípios ajudarem no combate mundial à extinção de espécies, habitats e ecossistemas.
A iniciativa foi da diretoria ambiental da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente e o evento contou com palestrantes do “ICLEI (Local Governments for Sustainability)”, rede que abrange mais de mil cidades de todo o planeta.
Dentro do âmbito do Programa Município Verde e Azul, o evento dialogou também com o trabalho do Plano Diretor Participativo e de alguns de seus subprogramas, como o plano municipal de mata atlântica e cerrado.
O evento analisou o contexto das chamadas metas de Aichi (2011-2020), que abrigou a conferência mundial das Nações Unidas na cidade de Nagoya, no Japão.
Esse acordo internacional faz parte da Convenção da Diversidade Biológica, um dos documentos surgidos naConferência Mundial para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (Rio-92) que se voltou para a conservação dos ecossistemas do mundo com seus animais, plantas, microorganismos e elementos não-vivos integrantes do sistema vital. Também apontou para o uso sustentável e para a repartição justa de benefícios desse uso, formando os três eixos da convenção, nascida em conjunto com a Convenção do Clima, que gerou o recente Acordo de Paris, a Agenda 21 e a Convenção da Desertificação.
Passados 25 anos do histórico encontro no Rio de Janeiro, o trabalho segue em meio a uma das maiores taxas de extinção de espécies e destruição de habitats de todos os tempos. Mas, além dos acordos entre países, a ação local pode fazer grande diferença.
“As cidades já concentram a maior parte da população mundial e podem fazer muita diferença, como mostrou o evento, na adoção de medidas que reduzam o consumo de energia, o uso de matéria-prima não sustentável, a geração de resíduos ou a destruição dos habitats. Também ao evitar a impermeabilização do solo e cuidar do ambiente urbano, estimulando a mobilidade não-poluente e a qualidade do convívio humano”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.
Ação pioneira
Com grande parte das metas ao alcance de iniciativas locais, Jundiaí trata desses objetivos como parte do Plano Diretor Participativo, que equilibra inclusão social, conservação ambiental e desenvolvimento econômico, em aspectos como o levantamento de 928 fragmentos urbanos de mata atlântica e cerrado, de 1.400 nascentes de água e de fortalecimento da zona rural e da qualidade dos bairros, que estimula a mobilidade não-motorizada e um cotidiano de baixo carbono.
O processo também vai gerar subprodutos, como a organização do plano municipal de mata atlântica e cerrado, do futuro programa de remuneração de serviços ambientais e outros.
“Uma videoconferência desse tipo estimula nossa equipe no aprimoramento da agenda municipal estratégica e é muito oportuna porque há uma força-tarefa intersecretarial desenvolvendo o plano municipal da Mata Atlântica e Cerrado. Dessa maneira, Jundiaí se coloca novamente à frente na questão ambiental e alinha as metas de Aichi, da COP 10 a essas proposições voltadas à redução da perda da biodiversidade no mundo“, afirma o diretor Marcelo Pilon.
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