6/8/2012= - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A Secretaria de Saúde de Jundiaí promove, nos dias 6 e 7 de agosto, o Encontro Regional de Vigilância e Controle de Leishmaniose. O evento, destinado aos profissionais das vigilâncias em saúde de Jundiaí e região e médicos veterinários dos serviços privados, vai reunir especialistas no assunto para capacitação sobre a doença, com ênfase para os aspectos epidemiológicos, diagnóstico e procedimentos.
Os interessados em participar devem se inscrever até o dia 3 de agosto, através do e-mail do Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses (zoonoses@jundiai.sp.gov.br). As vagas são limitadas. As palestras (veja programação abaixo) vão acontecer no auditório da Universidade Paulista (UNIP), na avenida Armando Giasseti, 577, Vila Hortolândia.
De acordo com o veterinário do CVCZ, Luis Gustavo Grijota Nascimento, a realização do encontro segue em linha com o que determina a Lei Federal 12.604/12, que prevê a instituição da Semana Nacional de Combate e Controle da Leishmaniose. “A proposta é de ter contato com os profissionais, principalmente os de clínicas particulares que, normalmente, fazem o diagnóstico e encaminham para o Centro de Controle”, explicou Nascimento.
Segundo Nascimento, Jundiaí não registra casos da doença, porém mantém, desde 2005, um trabalho de vigilância permanente. “Não temos o vetor na cidade, mas estamos sempre atentos”, enfatizou. A Leishmaniose é uma doença grave, de difícil diagnóstico e que pode ocasionar a morte dos animais.
Na fase inicial, a doença se manifesta na forma de lesões cutâneas com descamação e crostas, pequenas úlceras e pelos opacos. Na fase adiantada há crescimento exagerado das unhas, aumento do baço e do fígado, conjuntivite, coriza, apatia, diarréia, hemorragia intestinal e perda de apetite, evoluindo para a morte.
A Leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por um protozoário do gênero leishmania e transmitida por meio de picada do mosquito “flebotomíneo”, conhecido como mosquito palha, cangalha, orelha de veado. Os flebotomíneos vivem em matas e boqueirões, ambientes úmidos, ricos em material orgânico e de baixa luminosidade. Podem habitar tocas de animais, ocos de árvores e folhas em decomposição.
Programação
Dia 6 de agosto
8h – Abertura
Dra. Fauzia Abou Abbas Raiza (Diretora da Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Jundiaí)
8h30 – Leishmaniose: Conceitos Gerais
Dra. Aparecida Helena de Souza Gomes (Pesquisadora Científica do Instituto Adolfo Lutz/Sorocaba)
9h45 – Aspectos clínicos e imunológicos da LVC
Médica veterinária Andrea do Nascimento Araújo Pratti (Centro de Zoonoses de São Pedro)
11h – Coffee Break
11h30 – Diagnóstico laboratorial e diferencial da LVC
Aparecida Helena de Souza Gomes (Pesquisadora Científica do Instito Adolfo Lutz/Sorocaba)
12h45 – Almoço
14h30 – L.longipalpis e outros potenciais vetores da LVC na região
Ms. Fredy Galvis Ovallos (Doutorando do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública/USP)
15h45 – Tratamento e vacinação: por que ainda não?
Médico veterinário Francisco Conrado de Mendonça Uchoa (SUCEN)
Dia 7 de agosto
8h30 – O papel dos animais silvestres no ciclo da LV
Helena Hilomi Taniguchi (Pesquisadora Científica do Instituto Adolfo Lutz)
9h45 – Situação e investigação epidemiológica da LVC
Roberto Mitsuyoshi Hiramoto (Pesquisador Científico do Instituto Adolfo Lutz)
11h – Coffee Break
11h30 – Cão suspeito: como proceder?
Médico veterinário Carlos Hitoshi Ozahata (Gerente do Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses de Jundiaí)
12h45 – Almoço
14h30 – Prática – estações
Confeções de armadilhas CDC e simulação de uso de barraca de Shannon – pesquisa entomológica, Inquérito sorológico e Parasitológico
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