6/8/2013 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Pela primeira vez, Jundiaí participa da 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus. O evento acontece no Rio de Janeiro, de 10 a 17 de agosto. Jundiaí é a única cidade do interior paulista a se apresentar neste evento internacional, realizado a cada 3 anos.
A expectativa é de que participem mais de 2 mil profissionais vindos de todas as partes do planeta. A conferência é considerada um dos principais encontros mundiais de profissionais de museus. Nela serão debatidos os desafios destes espaços culturais no mundo contemporâneo, a preservação do patrimônio e o intercâmbio internacional.
O tema deste ano é “Museu (Memória + Criatividade) = Mudança Social”, e Jundiaí foi selecionada para apresentar a experiência realizada em maio deste ano, com a exposição“Jundiaí: nostra África: memória e cultura como formas de resistência”.
Fruto de um trabalho coletivo realizado entre profissionais do museu e diversos grupos da cidade ligados às manifestações da cultura afro-brasileira, a atividade foi organizada pelo Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Solar do Barão e aconteceu durante a 11ª Semana Nacional de Museus.
“Um dos nossos objetivos é tornar a cultura mais acessível com políticas públicas democráticas. A elaboração de ações coletivas será uma constante na programação do museu. A participação da sociedade é de muita importância para a construção da cultura”, afirma o diretor do museu, Jean Camoleze.
Internacional
A socióloga e educadora do museu, Creusa Aparecida Claudino, vai representar a cidade no evento. “No início do ano me tornei membro do Conselho Internacional de Museus e esta filiação tem grande importância para a construção de um grupo de trabalho democrático, participativo e eficiente no comitê de educação e ação cultural, do qual sou membro, assim como será uma oportunidade a apresentação da experiência de Jundiaí na última semana nacional de museus”, explica Creusa.
Jundiaí estará lado a lado com outras instituições de grande porte, como Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arqueologia e Etnografia da USP e Fundação Dorina Nowil. “Estamos sendo reconhecidos pela proposta de exposição colaborativa realizada no museu. Vamos ganhar com a troca de informações e a experiência de profissionais e instituições dos cinco continentes. A cidade só tem a ganhar com este evento.”
Para Creusa, a realização deste evento no Brasil está baseada na percepção de uma nova situação dos museus brasileiros e de profissionais. “Vamos mostrar ao mundo que a experiência brasileira é peculiar e está suficientemente consolidada, o que torna nossa divulgação no plano internacional interessante e oportuna.”
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