26/8/2013 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
O bailarino jundiaiense Gustavo Della Serra, 20 anos, não esconde a empolgação. Seu vídeo, com 1 minuto e 3 segundos de duração, que mostra um pouco da habilidade na dança de rua, foi selecionado para a segunda fase do Concurso Rock in Rio Street Dance. Agora, Gustavo busca pelo voto da audiência. Isso porque os 50 vídeos mais votados seguem para a terceira fase, onde uma comissão julgadora escolherá cinco participantes para se apresentarem, dia 21 de setembro, no palco deste que é um dos principais festivais de música do País.
O jovem tem suado a camisa em intermináveis horas de ensaio, quase todos os dias. É uma verdadeira maratona: são 6 horas que, às vezes, viram 10, pelo menos, de segunda a sábado. E foi num raro intervalo durante esse dia a dia de muita dedicação que ele parou um pouco e, entre uma respirada mais ofegante e outra, falou sobre a participação no evento.
“Fiquei sabendo do concurso pela televisão, depois confirmei no site do Rock in Rio. Minha apresentação é um solo, que é mais difícil que uma coreografia com mais bailarinos”, conta. “Na hora da gravação, como resolvi fazer no pátio do apartamento onde moro, tive de ajustar bem meu Ipod e os fones de ouvido para conseguir o retorno da música-tema. Demorou um pouco, mas saiu legal”. A organização do concurso também viu dessa forma.
No currículo, Gustavo já cravou a dança em uma montagem de visibilidade nacional: “Thriller Live Brasil Tour”, uma suntuosa celebração de música e dança em homenagem a um dos maiores astros pop da história, Michael Jackson. Mas nem sempre foi assim.
“Eu jogava futebol e adorava artes marciais. Mas de tanto participar dos festivais de dança da minha escola, fui pegando gosto pela coisa”, relembra. Hoje, 7 anos depois, Gustavo pode representar Jundiaí nos palcos da nova edição do Rock in Rio.
O Vídeo
“A ideia foi do meu pai”, confessa Gustavo. Uma câmera foi colocada no chão da área externa do condomínio residencial onde o bailarino mora com a família. Em pouco mais de 1 minuto, a lente estática registra uma série dinâmica de movimentos precisos e compassados ao som eletrônico de fundo.
Gustavo salta, gira e resgata a essência do break, estilo de dança mundialmente conhecido que explodiu nos guetos negros norte-americanos em meados da década de 1980. Ainda que sozinho durante a apresentação, o bailarino consegue fazer do piso acidentado um palco ideal para as acrobacias; vai além, faz do banco de madeira o parceiro durante a coreografia.
“A dança de rua é muito democrática, acolhe qualquer pessoa, independentemente do biótipo físico e afins. Com um pouco de criatividade e força de vontade, qualquer um pode dançar e conseguir bons resultados, conquistar seu flavor”, finaliza, explicando que “flavor” pode significar suingue, balanço e técnica.
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