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21/11/2013 - Jundiaí - SP

Marcha da Consciência Negra toma as ruas do Centro




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

Centenas de pessoas tomaram conta das as principais ruas do Centro de Jundiaí na manhã desta quarta-feira (20) na Marcha da Consciência Negra, ato que faz parte da programação da Virada Negra, evento realizado pela Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Cepppir) em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra.

Com bandeiras e ao som de atabaques, o ato chamou a atenção de quem caminhava pelo Centro da cidade e atraiu, a cada quarteirão que avançava, mais adeptos. Fim do genocídio da raça negra, a introdução da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena em toda a rede de ensino e a luta para tornar o Dia da Consciência Negra em um feriado nacional foram algumas das bandeiras defendidas durante a caminhada.

A marcha teve concentração em frente à Câmara Municipal que contou com um ato ecumênico reunindo representantes das religiões budistas, umbandas, candomblés, evangélicas e católicas.

“A Virada Negra é um evento pioneiro no país e fico feliz em ver que a população acolheu e aceitou o convite em participar das inúmeras atividades que tiveram início nesta quinta-feira (19) e segue durante toda esta quarta-feira”, disse o coordenador da Cepppir, Vanderlei Victorino.

O secretário da Casa Civil, José Carlos Pires, afirmou que “não há um país democrático sem a igualdade social”. Já o secretário de Cultura, Tércio Marinho, salientou a importância do envolvimento de uma série de secretarias para que a Virada Negra realmente se finque na cidade. “Assim podemos romper várias barreiras.”

Programe-se
A Virada Negra continua agora no período da tarde com apresentações de capoeira, do grupo Tambores de Inkice, além de um “aulão” de apresentação de Tambores Africanos até às 17h desta quarta-feira (20) na Praça do Fórum. Barracas com comidas típicas africanas também compõe o evento da praça.

A partir das 17h a festa de encerramento da Virada Negra começa no Teatro Polytheama com diversas apresentações. O show final fica por conta do consagrado Big Chico e banda Soul.

Missa afro
Uma mistura de cores, raças e fé tomaram conta da Catedral Nossa Senhora do Desterro na noite desta terça-feira (19). Unidos em um único objetivo: celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra em uma missa afro celebrada por bispo Dom Vicente Costa.

Ao sons de instrumentos que lembravam a batida de atabaques e músicas escritas por Milton Nascimento, gravadas em 1988 – ano em que se comemorou o Centenário da Abolição da Escravatura, deram ritmo, balanço e mostraram que na fé não existe diferenças.

Omar Cavazzani estava com grandes expectativas. Ficou sabendo da missa por meio de uma amiga. “É a curiosidade de conhecer algo diferente e claro, agregar mais cultura para a minha vida”, disse.

A família de Cintia Maria Simplicio veio de Várzea Paulista para assistir a missa afro. Frequentadores de um terreiro, ela acredita que ter a oportunidade de realizar essa celebração dentro de uma igreja católica é uma forma de quebrar barreiras. “Em Salvador é muito comum as igrejas abrirem as portas para a missa afro, sem contar que é uma oportunidade de unir as pessoas e os terreiros por uma única razão”, afirmou.

As comemorações seguiram durante a madrugada com uma série de atrações no Clube 28 de Setembro.



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