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18/12/2013 - Jundiaí - SP

Novas tecnologias são apresentadas em Conferência




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

O segundo e último dia do 1º Congresso Técnico Brasil-Alemanha – Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos começou com palestrantes que mostraram um panorama tecnológico do setor, principalmente na Europa. O evento é promovido pela Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria de Serviços Públicos.A estimativa é de que 1 mil pessoas passaram pelo Parque da Uva nos dois dias de evento.

Foram apresentadas diversas tecnologias de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos urbanos, inclusive com exemplos de aplicação e resultados, principalmente em países da Europa. Na Alemanha, por exemplo, já faz alguns anos que é proibida a instalação de novos aterros sanitários e cada vez mais o país consegue aumentar a vida útil dos aterros existentes.

O gerente da OWS Dranc, Bruno Mattheeuws, mostrou a tecnologia dranco, processo de conversão seca anaeróbica (sem a presença de oxogênio) de lixo residencial. Entre as vantagens, segundo Bruno, estão o trabalho de forma seca e contínua e a baixa exigência de calor. “Temos um exemplo de uma fábrica que usa a tecnologia, com capacidade de 50 toneladas/ano, que produz 125 metros cúbicos de biogás.”

O diretor da Küttner do Brasil, Patrick Pottie, falou sobre a tecnologia kompogás, de biometanização anaeróbica seca, usada na valorização de resíduos sólidos urbanos e poda verde. Ele alertou para a necessidade de estudar cada mercado. “A transferência de tecnologia europeia para o Brasil não é tão simples e fácil. Temos de adequar o aprendizado e ajustá-lo às necessidades e condições climáticas local”, destacou.

O presidente da Eggersmann Anlaggenbau, Karl Eggersmann, falou sobre os conceitos modulares para plantas de tratamento de resíduos orgânicos em mercados emergentes.

Os palestrantes Hubert Baier, diretor da WLTP, e Alaim Silva de Paula, gerente técnico de energia da Votorantim, abordaram tecnologias para tratamento de resíduos da indústria de cimento. Desde como planejar uma planta de tratamento mecânico-biológico até o coprocessamento em fornos de clínquer.

“O uso em fornos de cimento é uma alternativa sustentável de destinação do CDR (combustível derivado de resíduo), pois não gera novos resíduos e contribui para a preservação dos recursos naturais”, destacou Alaim de Paula.

Encerrando a primeira parte de palestras, o engenheiro Fernando Wolmer, da Cetesb, falou sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos e os desafios para a implementação dos sistemas de tratamento de resíduos. Ele destacou a lei 12.305/2010, de São Paulo, que obriga os municípios a elaborar um Plano Municipal de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos.

Foi mais um dia de plateia lotada, com participantes de diversas cidades paulistas, entre elas São Paulo, Vinhedo, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Cabreúva, Santa Bárbara d’Oeste, Itatiba, Taubaté, Francisco Morato, Bertiga, Santana de Parnaíba, Itapevi, Atibaia, Louveira, Sorocaba, Piracicaba, Campinas, Franco da Rocha, e de outros Estados, como Erechim (RS), Florianópolis (SC), Londrina (PR), e da delegação alemã, que contou com 20 pessoas.



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