10/8/2015 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A Secretaria de Cultura, em parceria com o Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais (FCPT), promoveu neste sábado (8), das 10h às 15h, a oficina de Elaboração de Projetos Culturais, na Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, no Centro. Entre mais de 30 espectadores, estavam produtores da cultura local, professores, capoeiristas, artistas, psicólogos, representantes da cultura negra e os atuantes coletivos culturais da região.
Todo o curso foi permeado pela linha de raciocínio Todos temos algo para contribuir com a cultura de nossa comunidade, apresentada pelo doutor em Sociologia e Mestre em Educação, Tião Soares, também presidente do Fórum. O discurso inicial abrangeu uma reforma na ótica dos participantes, para com as ações de cultura popular.
“A importância de abrir os olhos para as políticas públicas de fomento à cultura popular é estranhamente discriminada. Todos exigem médicos porque um dia adoecem, mas poucos se lembram de reivindicar Cultura, que age como benfeitora da alma”, apontou. Tião.
Ele ainda completou acerca da transversalização que o setor cultural necessita na captação de recursos e no desdobramento para realização dos projetos. “O que precisamos entender na cultura popular é que ela é uma via de mão dupla, na qual diversas áreas conversam entre si para seu fomento.”
Pedro Neto, sociólogo, tesoureiro e membro fundador do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais, dividiu a sala para apresentação da área técnica da produção dos projetos. Dentre as temáticas abordadas, enfatizou os projetos culturais e os processos de sua elaboração, como escrita e adequação aos editais do Programa de Ação Cultural (ProAC).
O sociólogo elogiou a iniciativa da realização da oficina em Jundiaí. “Pude perceber a vontade do poder público local em participar das ações culturais populares. Isso permite uma sinergia interessante entre os civis e o atual governo.”
O contador de causos da região, Eufrádisio Modesto, ativo participante das atividades culturais na cidade, apresentou sua expectativa diante dos ouvintes. “É um prazer ver a realização desta oficina, com diversos representantes da cultura popular da cidade. Temos aqui um grupo de altíssimo nível cultural e o fórum vai proporcionar a ampliação da visão sobre a cultura de Jundiaí.”
A professora de artes, Michele Bispo, contou como soube do evento e o motivo de sua participação. “Eu vi por uma rede social e não medi esforços para participar. No momento eu quero entender melhor da área cultural para futuramente atuar dentro dela”, comentou.
Lucas Santos, economista e namorado de Michele, aproveitou o interesse da companheira e compartilhou sua intenção. “Sou de uma área completamente diferente, mas estou aqui para aprender, pois futuramente quero empreender no ramo cultural.”
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