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16/5/2016 - Jundiaí - SP

Olimpíada de Redação volta a surpreender em Jundiaí




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

Com mais de 3 mil participantes em 2015, a 12ª Olimpíada de Redação foi lançada nesta sexta-feira (13) pela Prefeitura de Jundiaí com uma cerimônia emocionante na Biblioteca Pública Nelson Foot, no Complexo Argos, onde 60 autores de diversas faixas etárias também receberam seus kits de livros premiados na 11ª edição do evento.

A passagem do tema da relação homem-natureza, adotada no ano passado, para o do envelhecimento que vai ser celebrado neste ano contou com atrações como o Coral do Centro de Convivência do Idoso (Criju), regido por André Minutti, com surpresas como a adaptação de “Deus e Eu no Sertão”, de Victor Chaves, e por um cordel bem humorado surgido no curso de literatura do mesmo espaço, apresentado por Júlia Heimann e Nelma Araújo.

“Os textos selecionados mostram não apenas uma qualidade técnica de redação, mas uma qualidade de conteúdo que valoriza todos os participantes em geral”, afirma o secretário de Educação, José Renato Polli.

Além de certificados e livros, a olimpíada distribui prêmios em dinheiro que vão de R$ 2.455,30 para o primeiro colocado de cada categoria a R$ 250 no 12º classificado. O tema oficial é “Do que se lembram meus avós: o papel do idoso na construção da história da sociedade” e as inscrições podem ser feitas até 15 de agosto. Podem participar residentes em Jundiaí e região nos gêneros orientados para as cinco categorias de pré-mirim (seis a sete anos), mirim (oito a dez anos), infantil (11 a 14 anos), juvenil (15 a 17 anos) e adulta (acima de 18 anos).

Câmara Municipal esteve representada pela vereadora Marilena Negro, que destacou a importância dos temas escolhidos pelo evento. Participaram ainda a diretora de fomento à leitura e responsável pela biblioteca pública, Leila Cassote, e a titular da Coordenadoria do Idoso, Cláudia Sartori.

Incentivo
Para Tiago Vertuan, pai do pequeno escritor Caio Silva Vertuan (3º lugar na categoria pré-mirim em 2015, aos 7 anos, com uma ficção sobre uma crise hídrica resolvida com ajuda de uma fada e do bom senso), a Olimpíada de Redação é uma ferramenta de estímulo. “Somos um país que ainda precisa valorizar mais a cultura”, destacou. Já o filho estudante lembrou do incentivo da professora Anelise, da Escola Objetivo.

Estudantes das redes municipal, estadual ou particular foram premiados, assim como moradores em geral. Para Endy Hassegawa Miyamoto (12º lugar na categoria juvenil em 2015), o incentivo para a leitura e escrita sempre foram incentivados pela mãe e os temas do evento são também estimulantes. Ela fez uma redação sobre uma amiga que nunca retribuía os presentes que recebia para falar do relacionamento da humanidade com a natureza. Estudante da Escola Técnica Benedito Storani no ano passado, sua meta é agora tentar a medicina.

De acordo com a professora Mara Lígia Biancardi, da comissão organizadora, o exercício mais importante do evento é não tentar escrever apenas racionalmente “mas com a alma, como nos ensinam nossos melhores escritores da língua portuguesa” com citações de poema referente aos griôs, os experientes sábios de várias culturas.

Humanismo
O secretário José Renato Polli lembra que a literatura une profundamente tanto a cultura como a própria educação. E a Olimpíada de Redação, criada em 2004 e consolidada em Jundiaí, é parte de um esforço maior que tem valorizado uma educação mais humanista e não apenas técnica, com ênfase na reflexão e na formação de valores.

Somente na rede municipal são 33 mil alunos da educação básica e outros 2 mil nas áreas de jovens e adultos, informática e línguas. Além de uniformes e kits de material didático, abrange inovações como a parceria com a Fundação Siemens para os kits de ciência aos educadores e a cooperação com diversas pastas como a Coordenadoria do Idoso, a Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e outras. Os investimentos em reformas e ampliações físicas das escolas também são outro destaque.

Os resultados mais objetivos são pontos como a alta da média geral da cidade no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) na avaliação mais recente, o quinto lugar nacional no ranking organizado pela Fundação Roberto Marinho e até mesmo o papel fundamental da educação no terceiro lugar alcançado por Jundiaí entre as melhores cidades brasileiras para se viver.

Mas é nos resultados menos aritméticos que o trabalho de Jundiaí vem crescendo sem tanto alarde na sua opinião. “A adesão da comunidade aos programas da área é muito expressiva. Gostaríamos de ver as inscrições ultrapassarem os 4 mil participantes neste ano. Neste momento do país é essencial reforçarmos valores como a educação e a cultura”, afirma o secretário.



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