17/4/2013 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
O secretário de Educação, professor Durval Orlato, não conseguiu esconder a emoção na abertura do 1º Encontro Municipal de Educação Especial e Inclusiva, realizado nesta quarta-feira (17), no Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari. “Antes, apenas os coordenadores participavam de capacitações como essa. Hoje temos 100% dos agentes envolvidos aqui presentes”, explicou.
O evento abordou o tema “Quebrando barreiras e unindo forças”. A presença maciça dos professores da rede foi considerada pelo secretário como de fundamental importância. E as aulas não tiveram de ser interrompidas, já que foram criados dois períodos de atividades (manhã e tarde) para possibilitar a participação de todos os profissionais.
De acordo com o secretário, com este encontro, o Núcleo de Políticas Públicas para Inclusão da Secretaria de Educação inicia as ações no sentido de fazer com que as crianças aprendam como as demais crianças da rede. “Queremos, com a capacitação, aprimorar as ferramentas para fazer essa inclusão, de modo a ter reflexos não apenas sociais mas, principalmente, na Educação”, disse.
No Brasil, há 385 mil alunos com necessidades especiais inscritos na rede pública de ensino. Em Jundiaí, segundo a supervisora do Núcleo de Políticas Públicas para a Inclusão, Karen Silva, existem 370 deficiências múltiplas cadastradas na rede municipal de Educação, entre deficientes auditivos, visuais e físicos, além de portadores de transtorno global do desenvolvimento.
Para garantir a inclusão destes alunos, dando-lhes condições de igualdade com os demais, a secretaria conta com o trabalho de 35 profissionais com especialização na área, além de um professor psicomotricista. Ao todo, 22 salas de aula oferecem atendimento educacional especializado.
Convidados
O encontro ainda teve a participação de convidados especiais. Um deles, o paratleta Valdir Gonçalves, fez um relato bastante descontraído da vida como cadeirante.
Entre risos e momentos de reflexão, a plateia conheceu um pouco das dificuldades que a população em geral tem para lidar com pessoas nas condições como a dele. “No meu caso, o esporte transformou minha vida, mas falta conscientização de que podemos fazer muito.”
O representante do Instituto Paradigma, Fabiano Pulman, que também é cadeirante, acompanhou os trabalhos e disse que se sente gratificado por fazer parte deste processo em Jundiaí. “É muito bom contar com a determinação dessas pessoas, que estão nos auxiliando a fazer sempre o melhor.”
Já Reinaldo Fernandes, da Coordenadoria da Pessoa Portadora de Deficiência, destacou que os tempos são outros. “Na minha infância, não víamos crianças com deficiência nas escolas e hoje elas convivem com os demais alunos, em condições de igualdade”, analisou.
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