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28/7/2011 - Jundiaí - SP

Pequenos agricultores crescem por meio de cooperativas




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

A experiência de um grupo de produtores da região do Traviú mostra que, para os pequenos agricultores, a melhor solução para sobreviver na atividade é a união de forças. E ela veio por meio de uma cooperativa, criada em 2002 para garantir a participação no mercado daqueles que, produzindo em pequena quantidade, encontravam dificuldades para o escoamento. “Tudo é mais difícil para quem tem uma área de plantio menor, mas, com a cooperativa, conseguimos ganhar mais mercado”, explica Orlando Steck Filho, atual presidente da Cooperativa Agrícola Nossa Senhora das Vitórias, que passou a ter personalidade jurídica a partir do dia 1º de novembro de 2003.

Orlando explica que a experiência começou timidamente, com a união de um grupo de plantadores de caqui, uva, pêssego e ameixa. Na época, a intenção era reunir a produção de todos eles para poder atender a pedidos de grandes quantidades. “Nós iniciamos informalmente, agindo como uma cooperativa e os resultados animavam muito todos nós”, conta Orlando. Não demorou muito para que o processo ganhasse corpo e recebesse todos os investimentos para consolidar-se como uma cooperativa de fato e de direito.


Nasceu, então, a Nossa Senhora das Vitórias que, hoje, coloca no mercado mais de 600 mil caixas de caqui, além de outras frutas de época, como a uva e o pêssego, dentre outras. A cooperativa abriga quem produz mais e quem produz menos, mas todos podem comercializar, de igual para igual, seus produtos em todo o território nacional. “O Nordeste, por exemplo, é uma região que responde por 40% das aquisições das nossas culturas. Em 2010, vendemos para aquela região 180 mil caixas de seis quilos cada de caqui”, comemora Orlando.

Logística e custos baixos

O importante de escoar a produção por meio de uma cooperativa é a redução de custos para os agricultores. Orlando explica que todo o processo de compra de insumos e equipamentos é feito em conjunto, reduzindo as despesas com as culturas e na manutenção das propriedades. “Até mesmo o agrônomo é um só, que atende a todos os produtores”, comenta Orlando. Além disso, a logística para seleção da fruta, embalagem e transporte é apenas uma, que serve a todos.

A cooperativa é responsável por colocar no mercado todos os anos 600 mil caixas de caqui de quatro variedades. Boa parte dessa quantidade abastece estados do Nordeste. Só por esse detalhe os produtores têm como reconhecida a qualidade das frutas produzidas em nossa região.

E qualidade é o que mais se destaca nas cinco unidades de seleção do caqui, concentradas nos três galpões situados no bairro do Traviú. Orlando completa dizendo que, a partir da formação da cooperativa e com os primeiros resultados, os produtores aumentaram suas áreas de plantio e produção. O método utilizado garante a qualidade da fruta que chega ao consumidor, passando por várias etapas de seleção.



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