24/11/2014 - Jundiaí - SP

Prefeito destaca qualidade técnica dos finalistas

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

O que mais chamou a atenção de quem acompanhou a partida final do Campeonato Amador entre Ponte Preta, da Agapeama, e Grêmio Marlene, da Vila Marlene, foi a qualidade do espetáculo. Ganhou de lavada de muitas partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro no quesito tratamento com a bola.

Talvez pela quantidade de profissionais ainda em atividade ou recentemente aposentados, em ambos os times,o que se viu foi um desfile de habilidade. Passes precisos, chutes certeiros, grandes defesas, jogadas pelas laterais, dribles e, principalmente, ofensividade.

“O futebol brasileiro tem muito toque de lado, bola para trás. Os times não vão para cima. Aqui não. Os dois times buscaram o gol o tempo todo. Foi um belo espetáculo. Não parece, de forma alguma, uma partida de futebol amador”, destacou o prefeito Pedro Bigardi num dos vários momentos que foi convidado a ser comentarista esportivo das várias emissoras de rádio e TV presentes ao Centro Esportivo Francisco Dal Santo, na Vila Rami.

“A qualidade do nosso futebol amador é tão alta que atrai muitos jogadores de fora. Vários da região vem atuar em Jundiaí, inclusive profissionais, já que o regulamento permite”, disse o secretário de Esportes Cristiano Lopes.

“Meu time tinha só profissionais. Só o centroavante, o Grafite, autor do primeiro gol, que não é. Todos os outros são ou pararam recentemente”, destacou o técnico campeão Rodrigo Alves.

Entre eles, o goleiro Cristiano, o lateral Julinho, os volantes Alexandre Silva e Alex Morais, os zagueiros Max Sandro e Branquinho, o meia Caju, o atacante Márcio Pitt, todos do Grêmio Marlene, e ainda Fábio Gomes, da Ponte Preta, que já se apresentou ao Paulista nesta semana e vem treinando sob o comando do técnico Roberval Davino.

Dos profissionais que se destacaram na partida final, o meia Caju, ex-Corinthians, chamou a atenção de forma especial. Aos 24 anos, jogou no futebol português nesta temporada, mas está liberado para voltar ao Brasil. “Gostaria de ficar aqui, já que minha família é de São Paulo”, disse. Ao ser questionado sobre a possibilidade de defender o Paulista de Jundiaí, deixou claro seu interesse. “Seria muito bom.”

Para participar da partida deste domingo, Caju, ex-companheiro de Dentinho e Lulinha nas categorias de base do Corinthians, contou que viajou 13 horas. “Eu estava em Portugal essa semana resolvendo uns últimos detalhes, inclusive para poder me desligar. Eles já sabem que não pretendo voltar”, contou. E valeu o esforço. Saiu de campo como o grande destaque da decisão e responsável direto pela conquista do Grêmio Marlene.