7/6/2016 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Uma força-tarefa de ao menos 200 pessoas que fazem parte do Gabinete de Gestão de Riscos, composto pela Defesa Civil, Secretaria de Serviços Públicos e Unidades de Serviços (US), DAE, Divisão de Trânsito da Secretaria de Transportes, Gabinete de Gestão Integrada (GGIM), estão nas ruas desde a madrugada de segunda-feira (6) para atenuar o mais rápido possível os efeitos da forte chuva que castigou Jundiaí. A ação, mais uma vez, foi rápida integrada e eficiente. Não houve mortos e feridos.
Nas últimas 12 horas choveu no município 105mm, percentual considerado atípico para esta época do ano, já dentro do período de estiagem. O acumulado de chuva dos últimos três dias é de 178mm, que extrapola o esperado para o mês. Jundiaí foi incluída no grupo de cidades em estado de atenção pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) do Estado de São Paulo.
As equipes foram reforçadas e trabalharam na liberação de estradas, remoção de árvores e postes, vistoriaram áreas de risco e se colocaram à disposição das famílias afetadas pelo temporal. Toda a infraestrutura de máquinas e equipamentos foram acionadas para suprir o mutirão de atendimentos.Lona, água e colchões foram disponibilizados pela Prefeitura.
“Trabalhamos desde a madrugada para atender a demanda com a proposta de ajudar estas pessoas neste momento difícil. Todas as áreas que formam o Gabinete de Gestão de Riscos estão em ação para aliviar os sofrimentos das vítimas da chuva”, disse o prefeito Pedro Bigardi, que visitou as áreas atingidas logo pela manhã. “Realmente foi algo incomum e estamos preparados para cumprir nosso propósito, que é o de ajudar”, prossegue.
Os bairros mais atingidos foram Mato Dentro, Rio Acima, Jundiaí Mirim, Caxambu, Roseira, Corrupira e Vista Alegre. Cinco famílias, no total de 20 pessoas, ficaram desabrigadas por conta de avarias em seus imóveis provocadas pela força do vento, que chegou a 130km/h. Abrigos provisórios serão oferecidos pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads).
Estes pontos foram atingidos por uma corrente de ar descendente concentrada na base das nuvens. O fenômeno é chamado de microexplosão, uma espécie de colchão de ar que desce com velocidade grande e proporciona rajadas de vento muito fortes. Os efeitos são semelhantes ao de um tornado.
De acordo com especialistas do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri),da Universidade de Campinas (Unicamp), o fenômeno é incomum para esta época do ano.
O secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, disse que o trabalho de desobstrução de ruas e avenidas foi o primeiro passo para que os atendimentos pudessem ser feitos. “Estradas ficaram bloqueadas por árvores, postes e fios, mas, com o esforço de toda a equipe, conseguimos a desobstrução ainda pela manhã.”
Segundo Leite, equipes de unidades de serviços de áreas menos atingidas reforçaram a ação nos pontos mais afetados. “Estamos com todo o equipamento necessário para que a situação de caos seja contornada o mais rápido possível”, destaca.
O Grupo de Gestão de Riscos ainda não calculou o número de árvores e postes arrancados pela ação do vento. O assessor especial do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), José Carlos Pires, lembra que as equipes agiram rapidamente. “Nossa tarefa é ajudar e atender as anomalias para que o cotidiano desses cidadãos seja normalizado”, desatacou Pires.
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