20/11/2013 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A atuação de uma Comissão Interssetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) é a mais nova ferramenta de participação social do setor, vinculada ao Conselho Municipal de Saúde (Comus). Em reunião do órgão promovida nesta terça-feira (19), com integrantes e convidados, ficou acertado uma nova reunião, para definir o regulamento, na tarde do próximo dia 3 (terça-feira) e a deliberação na plenária mensal do conselho da noite do dia 4 (quarta-feira), ambas no Paço Municipal.
“Estamos em um processo muito novo de fortalecimento desse setor. A Política Nacional de Saúde do Trabalhador foi promulgada no ano passado”, afirmou o palestrante Lázaro César, integrante da comissão estadual do sistema CIST.
O encaminhamento da nova comissão do Conselho Municipal de Saúde foi viabilizado pela presença da vice-presidente Célia Regina de Moura Silva e da conselheira Rita Inês Narciso em congresso estadual de disseminação da nova política.
De acordo com o presidente do Comus e secretário da Saúde, Cláudio Miranda, a medida fortalece a participação e o controle social no setor.
Aprimoramento
Um destaque foi dado para o fato da comissão ser um órgão auxiliar no aprimoramento de políticas públicas para as deliberações tomadas pelo Comus. De acordo com Rita e Célia, o porte de Jundiaí permite tanto a presença dos quatro setores da secretaria voltados para a Vigilância em Saúde (Vigilância Epidemiológica, Vigilância de Alimentos, Vigilância Sanitária e a própria Vigilância em Saúde do Trabalhador) quanto de entidades convidadas da sociedade civil.
“Vai ser preciso não confundir o papel de debate dessa comissão com o papel operacional do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest), que já possui seu próprio conselho gestor”, comentou Douglas Yamagata, do Sindicato dos Bancários, um dos convidados do encontro.
Para o representante do conselho estadual, Lázaro César, o foco da saúde do trabalhador no Conselho Municipal de Saúde pode melhorar a clareza de outros setores de governo sobre situações que atingem os moradores em seu cotidiano de trabalho. “A busca deve ser voltada realmente mais para a saúde do que para apenas a doença”, destacou.
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