25/2/2013 - Jundiaí - SP
site Esporte Jundiaí
Parece que a atual diretora da seleção brasileira de basquete feminino, a ex-jogadora Hortência Macari, venceu a queda de braço com o presidente Carlos Nunes, da Confederação Brasileira de Basquete. Em setembro de 2012, insatisfeito com os resultados alcançados nos Jogos Olímpicos de Londres, Carlos Nunes disse em visita à Paraíba que o trabalho de Hortência no cargo tinha ficado "aquém do esperado", admitiu que os poderes da ex-jogadora seriam reduzidos e ainda defendeu uma mudança radical na comissão técnica do time.
Cinco meses depois, novamente em território paraibano, o presidente disse nesta quinta-feira que Hortência tem "carta branca" para tocar o ciclo olímpico para os Jogos Rio 2016 e praticamente bateu o martelo em prol da permanência de Luiz Cláudio Tarallo no cargo de treinador do time feminino, conforme Hortêcia defendia desde o início.
As declarações foram feitas por Nunes em Campina Grande, onde ele participa da posse da nova diretoria da Federação Paraibana de Basquete. Tarallo comandou o time que fracassou em Londres e deve continuar para o Rio de Janeiro.
“Essa questão seria muito bem melhor respondida pela Hortência. Eu disse a ela, e repito agora, que ela tem carta branca para montar o grupo da seleção feminina. Nós temos um tempo razoavelmente bom para iniciar esse novo ciclo olímpico e eu acredito que o Tarallo deve ser mais uma vez o treinador escolhido para comandar esse trabalho, pelo menos nesse princípio, com a equipe feminina”, comentou Carlos Nunes.
O presidente disse ainda que a confirmação do nome do novo treinador deve acontecer, provavelmente, em reuniãoque vai acontecer na próxima semana, no Rio de Janeiro. Essas novas declarações devem por fim à discussão iniciada em setembro de 2012 quando Carlos Nunes defendia que um treinador estrangeiro, muito provavelmente o australiano Tom Maher, viesse a assumir o comando do time feminino do Brasil.
“É importante que o treinador, independente de quem seja, execute um trabalho bem feito e com o objetivo fixo de colocar o Brasil em um lugar de destaque no cenário do basquete nacional. A próxima Olimpíada vai ser no Rio de Janeiro e esse tem que ser um fator motivacional a mais para que nossos times, tanto masculino quanto feminino,consigam apresentar equipes fortes e capazes de brigar pelas conquistas”, finalizou o presidente da CBB.
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