13/11/2015 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
O primeiro encontro oficial para discutir desapropriações no trajeto por onde vai passar o Corredor Colônia-Centro do Transporte Rápido por Ônibus (BRT, sigla em inglês para Bus Rapid Transit) foi feita na manhã desta quinta-feira (12), na Secretaria de Transportes, no Paço Municipal.
A conversa reuniu os secretários: de Transportes, Wilson Folgozi, de Obras, José Roberto Aprillanti Júnior, e de proprietários de imóveis na avenida Américo Bruno, na Ponte São João, e na avenida dos Imigrantes Italianos com a rua João Victor Atisani, no Jardim Tamoio.
Ao menos outras duas reuniões estão agendadas ainda para este ano com outros dois grupos, formados por donos de bens com desapropriações previstas ao longo da extensão do percurso de 4,5km, que liga o Terminal Colônia à Praça Ruy Barbosa.
De acordo com o secretário de Transportes, Wilson Folgozi, o objetivo de encontros é obter a autorização formal dos proprietários para que equipes especializadas possam fazer a análise de topografia e levantar as medidas exatas das áreas e eventualmente de edificações já construídas. Só depois disso vai ser possível falar sobre valores.
“Foi uma reunião das mais positivas. É claro que falar em desapropriação é sempre delicado, mas todos sinalizaram positivamente para a execução da obra”, comentou Folgozi.
O secretário de Obras, Aprillanti Júnior, disse que a partir da assinatura da autorização para que os trabalhos de análise de recursos topográficos sejam feitos, o prazo para o início das negociações é bem rápido. “Acredito que em até um mês temos todos os detalhes dos imóveis”, comentou.
BRT
A reunião desta quinta-feira (12) teve início com a apresentação dos benefícios que a instalação do BRT vai trazer à população de Jundiaí, a primeira cidade de porte médio do País a oferecer essa moderna proposta de transporte. Vídeos com corredores já em funcionamento em municípios do Brasil e do mundo foram mostrados ao grupo de proprietários.
“O BRT garante ao usuário de ônibus conforto, segurança e eficiência. É um meio de transporte de sucesso em todos os lugares onde foi implantado”, enfatizou Folgozi. “Sem contar que é uma obra que vai trazer maior mobilidade no trânsito, com o fim de gargalos em alguns pontos críticos da cidade”, completou Aprillanti Júnior.
Capitais como Curitiba, pioneira neste segmento de transporte público, Rio, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte e Brasília foram citadas como exemplos de sucesso dos serviços oferecidos pelo BRT. “Em Bogotá, na Colômbia, o BRT projetado por brasileiros transformou a cidade”, lembrou Folgozi.
O Corredor Terminal Colônia-Centro vai ter 5 estações de embarque e desembarque, 3 de transferência, 3 obras de arte (viadutos), além de obras de construção, ampliação e adequação dos terminais Colônia e Vila Arens. Três quilômetros é meio de ciclovia também fazem parte do projeto.
O investimento é de R$ 135,1 milhões, sendo que R$ 106,6 milhões são recursos do governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O restante do montante (R$ 28,5 milhões) é a contrapartida que cabe à Prefeitura.
“Conheço Curitiba e o serviços do BRT. Toda proposta que traz o bem-estar à população merece elogio. Só temos que aplaudir uma obra desse porte numa cidade como Jundiaí”, elogiou Tranquilo Sacramone, um dos donos de imóveis.
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