7/7/2011= - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
Julho e agosto são considerados os meses de pico da safra do morango. Tanto que a festa que tem a fruta como estrela acontece sempre nesta época do ano. Mas nas últimas semanas, quem fez sucesso, mesmo, nas barracas do programa Produtor na Praça foi a poncam.
Quem está acostumado ao adquirir as frutas em qualquer uma das 18 barracas montadas em pontos estratégicos da cidade sabe que ela chamou a atenção, pela sua vistosidade. “A safra deste ano foi menor mas, em compensação, veio uma fruta mais saborosa”, analisa Edílson Chrispim, diretor de Abastecimento da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.
Além do morango e da poncam, outras frutas fazem a festa do consumidor nas barracas do Produtor na Praça. Criado em 1993 para incentivar e valorizar a agricultura local, o programa existe até hoje, atendendo de forma satisfatória os produtores e os consumidores, estes últimos, com o privilégio de adquirir produtos de qualidade, vindos direto do campo, qualidade que se sobrepõe ao preço, embora essa questão também seja um outro diferencial.
Hoje, são 19 tipos de frutas oferecidas nos pontos de venda, todos definidos estrategicamente. Uva, morango, jaboticaba, tangerina, pêssego, nectarina, caqui, figo, goiaba, pêra, maçã nacional, banana, laranja, abacaxi, manga, maracujá, ameixa nacional, mamão e lixia. Algumas dessas frutas não pertencem ao ciclo produtivo da nossa região, necessitando, portanto, de uma autorização da Secretaria de Agricultura para serem comercializadas.
É o caso da maçã, da pêra, do abacaxi e do m amão papaya. “São frutas que vêm de outras regiões e, nesse caso, abrimos exceção para que algumas barracas possam vendê-las, especialmente próximo a hospitais, onde elas são muito procuradas”, explica o secretário de Agricultura e Abastecimento, Jorge Yatim. Segundo ele, algumas culturas não encontram ambiente favorável para uma produção local e, para atender à demanda local, os permissionários do programa buscam em fornecedores diversos.
Produtores se dão bem
Edicleia Fontebasso Dias está há cerca de oito anos na banca localizada há 18 anos no Calçadão da Rua São José, no Centro. É um dos pontos mais movimentados do programa, pois o trânsito de pessoas pelo local é intenso durante todo o dia. Não é a toa que ela chega a ter picos de venda de até 400 quilos num dia. “Temos clientela fixa e pessoas que, passando pela banca, se sentem atraídas pelas frutas expostas, o que é muito natural, pois elas são fresquinhas, de muita qualidade”, comenta a comerciante.
Acostumada até com o gosto de alguns consumidores habituais, ela também recebe sugestões para ampliar a variedade. “O que mais pediram até agora foram pinha, carambola e atenóia. Algumas, como a carambola, são tão comuns que muita gente tem plantadas em casa”, diz. E, acredite quem quiser, em plena época do morango, outra “parceira” de festa, a uva, também está presente na banca. É Edicléia quem esclarece: é a conhecida segunda poda, uma espécie de prorrogação da safra, que acaba coincidindo com a chegada do morango, mas sua escala é bem reduzida. Para quem aprecia a fruta, uma ótima oportunidade de poder consumi-la mais um pouco.
Macena e os bolos de morango
Comerciante e dono de uma casa especializada em tapioca, José Macena de Meirelles Filho visita a banca de Edicleia todos os dias com uma missão: levar morangos frescos para os bolos confeccionados em seu estabelecimento localizado na região central. “O forte da casa é tapioca, mas os bolos acompanham como sobremesa e eu vendo muitos por dia, fatiados”, explica. Macena justifica a opção pela banca do programa Produtor na Praça. Segundo ele, quem trabalha com alimentação sabe que o sucesso do negócio é a qualidade. “Por isso eu venho à banca, para pegar sempre as melhores frutas”, comenta ele que, além do morango, leva outras frutas, para saborear em casa, com a família.
Edílson Chrispim informa que, para atender as exigências da participação no programa, os produtores precisam estar sempre em ordem com a documentação e com as culturas. Todos eles devem possuir CNPJ e marcar presença rigorosamente em seus pontos de trabalho. “Nem todas as frutas dão o ano todo, mas sempre vai haver opções para o consumidor. Assim, as bancas são permanentes e abrem todos os dias”, finaliza Chrispim. Segundo o cadastro da Secretaria de Agricultura, s&oacut
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