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28/10/2011 - Jundiaí - SP

Programa Campo Limpo tem boa adesão no Traviú




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

Assim que os portões da Associação dos Moradores do Traviú foram abertos, na manhã desta quinta-feira (27), um expressivo número de agricultores já estava a postos com um grande volume de embalagens de agrotóxicos para serem entregues ao programa Campo Limpo que, em sua terceira edição, montou sua base de coleta naquele bairro. O objetivo do programa, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SMAA), com apoio do Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), é facilitar ao produtor o descarte das embalagens de agrotóxicos, para eliminar os riscos que elas oferecem nas propriedades rurais.

De acordo com a diretora de Agronegócio da SMAA, Isabel Harder, da primeira edição até a desta quinta-feira, o cenário que se observa já é outro, pois a maior parte do material já foi entregue. “Quando fizemos o primeiro Campo Limpo, as pessoas ainda tinham muita coisa armazenada nas suas propriedades. Do segundo para cá, o volume já é bem menor, pois há uma conscientização maior também e o tempo que eles seguram as embalagens com eles tem diminuído”, disse. Quando o produtor adquire um produto agrotóxico, ele sabe que precisa devolver a embalagem, o que pode ser feito no próprio estabelecimento onde adquiriu, levar até Valinhos, na central de coleta, ou esperar pelo Campo Limpo, que acontece diversas vezes ao ano em regiões diferentes da cidade.

34 mil toneladas

Esse é o número de embalagens de agrotóxicos que deve ser recolhido neste ano em todo o País. A informação é do coordenador da Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo (Adriesp), Eduardo Prada Neto. Segundo ele, que responde pela unidade de Valinhos, para onde vai o material coletado em Jundiaí e cidades da região, somente no Estado, devem entrar até o final do ano três mil toneladas. No ano passado, Valinhos recebeu 10 toneladas.

Material é reciclado

O primeiro destino das embalagens de agrotóxicos é a central da Adriesp, em Valinhos. Lá todo o material é selecionado, para separar o que é reciclável e o que deve ser incinerado.

Nem tudo serve para reciclagem. Alguns recipientes acabam inço para a incineração, pois não possibilitam a lavagem. Mas a maior parte é transformada, em outro local, em matéria prima para confecção de conduítes, caixas de bateria, drenos de áagua, entre outros equipamentos. “Nunca uma embalagem para alimentos”, lembra Rogério.

Para o secretário de Agricultura, Jorge Yatim, é importante que o produtor aproveite oportunidades como essas, pois a facilidade de descartar as embalagens antecipa a limpeza da sua área de produção.



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