11/1/2012 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
O Programa de Monitoramento e Fertilidade do Solo, iniciativa da SMAA (Secretaria de Agricultura e Abastecimento), que tem como objetivo levantar informações sobre as condições da área de plantio, tem sequência em 2012 para atender aos agricultores da cidade interessados em melhorar suas culturas.
Iniciado em 2010, o programa já atendeu dezenas de produtores rurais, que podem procurar a SMAA para obter informações e retirar os kits para coleta das amostras. O engenheiro agrônomo Sérgio Pompermayer, da equipe técnica da Secretaria de Agricultura, explica que, apesar de todo conhecimento que o produtor possui sobre a terra, muitas vezes o solo pode estar prejudicado pelo excesso ou falta de nutrientes e, como consequência, comprometendo a qualidade da cultura.
Com base nos laudos do laboratório que realiza as análises, é possível trabalhar melhor a adubação, perseguindo resultados que beneficiem tanto no aspecto da qualidade do produto quanto financeiramente, pois uma adubação correta elimina desperdícios.
O agricultor pode entregar as amostras de solo na própria secretaria (Avenida Liberdade, s/n – Paço Municipal, 5º andar / Ala norte), das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, sem nenhum custo. Antes, deve retirar, no mesmo local, a embalagem própria para colocar a amostra da terra. A equipe de técnicos da secretaria está à disposição dos agricultores para orientação e esclarecimento de dúvidas referentes à maneira correta de coletar as amostras de solo.
Após a entrega das amostras fica a cargo da SMAA levá-las até o Laboratório IBRA (localizado em Campinas), que realiza os procedimentos técnicos para a análise do solo. Os resultados das análises são enviados via e-mail e via correio para a secretaria. Com os resultados em mãos, os técnicos, com auxílio de um software, produzem as recomendações de correção e adubação do solo, específicos para cada área e cultura.
Por que é importante fazer a análise do solo da propriedade agrícola?
Uma das principais razões é a questão econômica. O agricultor consegue aplicar as doses exatas de corretivos (calcário e gesso) e fertilizantes; evitando o risco de aplicar quantidades excessivas, desperdiçando dinheiro e prejudicando o solo e a cultura (que também sofre com o excesso de nutrientes).
A dose correta de nutrientes no solo produz plantas vigorosas e saudáveis. O desequilíbrio nutricional, seja por falta ou excesso de fertilizantes, torna a lavoura mais suscetível ao ataque de pragas e doenças. O uso abusivo de adubos pode provocar a salinização do solo, prejudicando a qualidade das próximas safras. Há também o risco de contaminação dos recursos hídricos, quando não há um manejo correto dos fertilizantes nas lavouras.
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