Técnicos da Cetesb, do Instituto Geológico, do Departamento de Água e Energia do Estado de São Paulo (DAEE), da DAE S.A e do Laboratório Regional de Jundiaí participam, nessa terça-feira (08), de reunião técnica para Soluções Alternativas Coletivas de Abastecimento de Água de Subterrâneo para o Consumo Humano. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária de Produtos, Serviços e Ambientes relacionados à Saúde, será realizado no auditório do Parque da Cidade, das 8h às 12h.

De acordo com a gerente da Vigilância, Amariliz Bassan Bertonha, a inspeção da qualidade da água para consumo humano é uma atribuição do setor de saúde e consiste em um conjunto de ações que tem o objetivo de garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação.

“O objetivo principal é garantir a qualidade da água consumida de modo a prevenir doenças de veiculação hídrica ou decorrente de contaminação”, informou a gerente.

Segundo ela, além do sistema público, a população tem acesso também a outras fontes de abastecimento, como poços de indústrias, clubes, estabelecimentos comerciais, hotéis, restaurantes, entre outros. “As fontes de uso coletivo devem ser cadastradas na Vigilância Sanitária e passarão por monitoramento”, disse Amariliz, lembrando que as ações fazem parte do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano do Estado de São Paulo (Proágua) e do Programa Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua).

Durante a reunião dessa terça-feira serão abordados aspectos relevantes da relação entre qualidade da água e saúde, ressaltando as responsabilidades dos profissionais no sentido de proteger os manaciais e atender as legislações vigentes relacionadas à qualidade da água de consumo humano.

Programação

Os profissionais das instituições participantes do evento têm larga experiência nas questões que envolvem a qualidade da água. As palestras serão ministradas por Luciana Martin Rodrigues Ferreira, do Instituto Geológico; por Fabiano Toffoli, arquiteto do setor de Águas Subterrâneas e Solo da Cetesb; pelo engenheiro Ulisses Nicioli Júnior, da Cia. de Saneamento de Jundiaí; e pela bióloga do Laboratório Regional de Jundiaí, Cláudia Roberi.