18/3/2019 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Neste sábado (16), o prefeito Luiz Fernando Machado se reuniu com pais e responsáveis de alunos da EMEB Joaquim Candelário de Freitas, no antigo Sesi da Vila Rio Branco, para apresentar o projeto da nova escola que será construída na Vila Hortolândia. A demolição do prédio está prevista para ter início em abril. A estrutura de pré-moldados já está sendo fabricada e começa a ser instalada assim que o terreno estiver limpo e preparado para a nova construção, muito mais ampla, funcional e moderna. A nova escola terá 4, 6 mil m2 de área construída.
O investimento é estimado em R$ 10, 5 milhões. O ambiente contará com três pavimentos onde serão distribuídos 14 salas de aula, laboratório, biblioteca, auditório, salas complementares, área administrativa, quadra coberta, elevador. O novo prédio terá toda acessibilidade e contará com dispositivos sustentáveis como iluminação em led, preparação para recepção de energia fotovoltaica, aquecimento solar e reuso de água para limpeza da área externa. “Deixaremos a escola preparada para que, no futuro, se utilize a luz solar para geração de energia”, explicou o engenheiro Ademir Pedro Victor, que apresentou o projeto para os pais.
Desde as chuvas do ano passado, quando a força das águas derrubou o muro da escola, o prédio foi vistoriado e interditado, em razão de ser muito antigo e apresentar trincas em diversas paredes. As aulas foram transferidas para o local onde funcionava a antiga unidade do Sesi, na Avenida Itatiba. Na ocasião, a queda do muro serviu para evidenciar os problemas estruturais do prédio inaugurado no final dos anos 60, que estava oferecendo riscos às cerca de 600 crianças e funcionários.
“Quando entramos na escola, num dia de forte chuva, ficamos assustados com a situação e interditamos na mesma hora”, contou o prefeito Luiz Fernando. “Avaliamos a possibilidade de reforma do prédio, porém o custo seria muito alto para manter uma estrutura muito antiga. Mas também não tinha orçamento para isto. Foi, então, quando decidimos alugar um prédio seguro para levar as crianças para lá, enquanto cuidamos das providências para preparar um novo projeto muito mais moderno e seguro, cujo ativo ficará na Educação”, ressaltou, lembrando que a obra deverá ficar pronta em 2020. “Esta obra não é pequena. Este é um projeto prioritário do nosso governo, que será acompanhado de perto por mim. Vamos fazer um esforço grande para tentar antecipar o cronograma da obra, se for possivel”, assegurou Luiz Fernando.
A titular da Unidade de Gestão de Educação, Vasti Ferrari Marques, lembrou que o programa Escola Inovadora é, antes de tudo, ouvir a necessidade das crianças. “Antes de elaborar o projeto do novo prédio, fizemos uma assembleia com os alunos e ouvimos o que eles queriam que a nova escola deles tivesse. E nos surpreendemos com os pedidos, que incluíam iluminação adequada, salas arejadas, captação das água de chuva, uso de energia solar, jardins verticais, entre outras coisas. Ou seja, o que essa crianças pediam era dignidade para estudar”, contou.
O vereador Arnaldo da Farmácia também esteve presente à reunião.
Diálogo direto
Para que os pais possam acompanhar todas as etapas da obra, o prefeito sugeriu a criação de um grupo no WhatsApp. “Dessa forma, sempre que tivermos alguma novidade sobre este assunto, será postado lá para o conhecimento de todos. E quando houver alguma dúvida sobre a obra, basta postar lá que responderemos imediatamente”, informou o prefeito. “Isso evita desinformação e boatos, que se espalham pelas redes sociais de forma irresponsável. Temos compromisso.com o bom uso do dinheiro público e com a transparência das informações”, alertou.
Para Érica Maria da Silva Santos Gomes, mãe da aluna Aline, participar da reunião foi esclarecedor. “Me preocupo com o bem-estar da minha filha e ficava apreensiva, especialmente, quando a mandava para a escola em dias de chuva. Conversar com o prefeito hoje foi ótimo e adorei a ideia do WhatsApp, porque será um canal direto onde podemos acompanhar e receber as informações corretas”. A mesma ideia compartilha Daniel Otani Dayo, pai de Ana Clara. “Vim conhecer o projeto e tirar todas as minhas dúvidas. Achei apenas que a quantidade de pais presentes foi pequena diante do número de alunos. Foi uma ótima oportunidade para tirar todas as dúvidas, todos deveriam ter vindo.”
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