12/6/2012 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
O Centro de Frutas do Instituto Agronômico de Campinas sediou, no início do mês em Jundiaí, a terceira reunião para discutir a Indicação Geográfica para a uva Niagara. Estiveram prsentes pesquisadores do IAC, do IEA, CATI, técnicos do MAPA, representantes das prefeituras de Jundiaí e Louveira, além de representantes dos principais produtores de uva Niagara rosada de Jundiaí, Louveira e Itupeva.
De acordo com Isabel Harder, diretora de Agronegócio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, o registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços característicos de seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco identidade própria. Além disso, permite que eles sejam distinguidos em relação aos seus similares disponíveis no mercado.
“São produtos que apresentam uma qualidade única em função de características naturais, como solo, vegetação, clima e know-how, ou seja, saber fazer”, comenta a diretora. O certificado é emitido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
Existem duas espécies ou modalidades de Indicação Geográfica: “indicação de procedência (IP)” e “denominação de origem (DO)”. No Brasil, sete produtos receberam selos de IG na espécie “indicação de procedência” e um produto recebeu na espécie “denominação de origem”. Entre eles, estão os vinhos da IP Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul; o café produzido na Região do Cerrado Mineiro; e a cachaça de Paraty.
Na reunião realizada em Jundiaí, foi tratada a questão da Indicação Geográfica e Denominação de Origem para a uva Niagara rosada, como oportunidade para diferenciação do produto produzido na antiga “Grande Jundiaí” (principalmente Jundiaí, Louveira e parte de Itupeva – Bairros Bom Jardim e Chave) em função da qualidade e da história que envolvem essa fruta que surgiu nessa região.
A delimitação exata da área ainda não foi definida, mas a demarcação deve abranger aspectos com relação ao tipo de solo, clima, topografia, manejo e história que diferenciem o produto. “No entanto, para que o projeto possa ter início, é fundamental a adesão do setor, principalmente dos agricultores produtores de uva Niagara rosada”, completa Isabel.
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