Além do secretário de Saúde, Gerson Vilhena, estiveram presentes os cirurgiões-dentistas Maurício Rodolfo Ciampaglia, José Antonio Kachan Júnior, João Luiz Tomazzoni de Oliveira, Luís Carlos Miyashiro, José Clóvis de Oliveira, Luís Carlos Trefílio, Jerusa Moura, Vanessa Albuquerque, Deise Luciane Paiva e o médico Ângelo Martins Ferreira.

“O principal problema desse tipo de caso é a articulação entre setores diferentes, porque envolve tanto o cirurgião-dentista quanto o médico especialista em cabeça e pescoço, além do médico oncologista”, explicou Maurício, da Coordenação de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde.

Na região da Aglomeração Urbana de Jundiaí, são registrados até 20 casos novos de câncer bucal por mês. De acordo com a lei federal 12.732, que dispõe sobre o primeiro atendimento de pacientes com neoplasia maligna comprovada, o atendimento precisa ocorrer em até 60 dias a partir do diagnóstico em laudo patológico. Mas o objetivo é reduzir ainda mais esse prazo.

O Hospital São Vicente de Paulo é a referência central em oncologia na região, além de também ser referência para urgência e emergência ou alta complexidade. A cooperação intensa de seu quadro odontológico com os demais setores dessa área na Secretaria de Saúde é o foco do protocolo em construção.

“Em Jundiaí, a saúde bucal tem foco na busca de garantir qualidade de vida em diversas situações”, comentou Maurício.

O encaminhamento conjunto para os casos de câncer bucal é parte do trabalho mais amplo da Secretaria de Saúde, que também promve um amplo levantamento epidemiológico por amostragem com a população, em parceria com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e tem diversos programas em andamento nas áreas de crianças, de idosos e de portadores de doenças crônicas.

José Arnaldo de Oliveira Foto: PMJ