31/10/2012 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Com a confirmação de casos de febre maculosa em Campinas, a Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, em conjunto com o CVCZ (Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses), emitiu informe com orientações sobre a doença, formas de transmissão, prevenção e tratamento.
Embora a cidade não registre casos da doença há quatro anos, a Secretaria de Saúde acha necessário que a população esteja informada e coloque em prática no dia a dia medidas preventivas. De acordo com o gerente do CVCZ, Carlos Ozahata, em áreas da cidade com incidência de carrapatos é feito um diagnóstico do local com a identificação da espécie e orientações quanto aos procedimentos para correção do espaço.
“Quando solicitados vamos ao local para avaliação da área com carrapatos, porém não fazemos o controle químico com aplicação de veneno e nem a retirada dos carrapatos. Orientamos para que sejam feitas as adequações “, disse Ozahata, lembrando que a solicitação para avaliação do local deve ser feita no telefone 156.
A doença
A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa febril aguda, de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode se apresentar desde as formas leves e atípicas até formas graves. É causada pela bactéria do gênero Rickettsia, transmitida por carrapatos. O tratamento precoce é essencial para evitar formas mais graves da doença.
A doença pode ser de difícil diagnóstico, sobretudo em sua fase inicial, mesmo entre profissionais experientes. O início, geralmente, é abrupto e os sintomas são inespecíficos e incluem: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. Em geral, entre o segundo e o quinto dia da doença surge o exantema (pontinhos avermelhados) na palma das mãos e sola dos pés.
A partir da suspeita de febre maculosa, o tratamento com antibiótico deve ser iniciado imediatamente. Porém, toda a indicação de medicamento deve ser feita por um médico. A pessoa não deve se automedicar.
Prevenção
A possibilidade do ser humano ser picado por um carrapato é bastante grande. Por isso, é importante verificar com antecedência se o lugar onde é feita uma caminhada, trilha, passeios ou pesquisas científicas não se encontra com alta infestação. Em áreas com presença de carrapatos é recomendado o uso de mangas longas, botas e calça comprida com a parte inferior dentro das meias. As roupas devem ser de cor clara para facilitar a visualização dos carrapatos devendo, após a utilização, serem colocadas em água fervente.
Ao encontrar um carrapato picando o corpo de uma pessoa é importante retirá-lo com torções leves, seguidas de movimentos de tração e, se possível, com o auxílio de uma pinça. Dessa forma evita-se a quebra do aparelho bucal e eliminação de secreções que possam conter microrganismos patogênicos.
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