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9/5/2012= - Jundiaí - SP

Segundo dia de seminário sobre serra traz palestras




da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí

A secretaria de Planejamento e Meio Ambiente deu continuidade, na noite de terça-feira (8), ao Seminário “Território de Gestão da Serra do Japi”, que promoveu debate e explanação de especialistas sobre “A importância da Serra do Japi no contexto das unidades de conservação, áreas protegidas e corredores ecológicos: uso e conservação”.

A rodada de palestras teve início com o presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Dr. Clayton Ferreira Lino, que comentou sobre o envolvimento do município na questão da preservação e conservação da Serra do Japi. “Sempre esperamos que os municípios e consórcios tomem iniciativa e tenham atuação. Jundiaí tem grande trabalho desenvolvido e material rico. Tive acesso a algumas sugestões realizadas durante as audiências públicas e percebi que há muitas recomendações boas, que poderão ser usadas. O município está muito à frente, pois promove discussões ambientais que serão pautas para a Rio +20, que está prestes a acontecer, ou seja, Jundiaí discute localmente o que o mundo discute globalmente. A cidade está de parabéns”, comentou.

O contexto das unidades de conservação e o zoneamento foi o assunto abordado pela Msc. Claudette Hahn, gerente de Proteção e Recuperação Ambiental da Fundação Florestal, que abriu a explanação com o mapa de levantamento feito por pesquisadores de São Paulo, com inventário das riquezas naturais do Estado. “Esse estudo mostra as áreas mais importantes a serem conservadas e a Serra do Japi é identificada como prioridade absoluta”, afirmou.

“A lei que criou o sistema de proteção da Serra é inovadora, um sistema, pois, além de defender o território de proteção, conta com conselho gestor e fiscalização sob a guarda da secretaria de planejamento”, comentou a Msc.

A rodada de palestras encerrou com o Dr. Eduardo Humberto Ditt, pesquisador e secretário executivo do Instituto de Pesquisas Ecológicos (IPÊ), que falou sobre o manejo de paisagens e conservação de recursos socioambientais e o serviços ecossistêmicos criados como compensação de gases do efeito estufa, plantio de florestas nativas, ICMS ecológico, entre outros. Após as palestras, os participantes puderam fazer questionamentos e sanar dúvidas com os profissionais.

O Seminário encerra nesta quarta-feira (9), com o debate sobre “Possibilidades de uso e conservação na Serra do Japi” as oficinas de trabalho. Haverá transmissão ao vivo por este portal. O evento é a segunda etapa de trabalho para a revisão da Lei Complementar 417/04. A primeira fase contou com nove consultas públicas, que contemplaram todas as regiões da cidade.

Após o evento, a secretaria de Planejamento e Meio Ambiente vai reunir as propostas das consultas públicas, as propostas do seminário e das oficinas e parecer dos conselhos de Gestão da Serra e do Meio ambiente para elaborar o projeto de lei que substituía a Lei Complementar 417/04.



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