11/3/2011 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
Quem utiliza o sistema viário de qualquer grande cidade do mundo sabe como a sinalização de trânsito é essencial no dia a dia das pessoas. Como saber se uma rua é mão única, ou qual o sentido de uma via, ou ainda se é permitido estacionar em determinado espaço público sem uma placa de orientação. Nos últimos dois anos, a Secretaria de Transportes vem intensificando o trabalho de sinalização na cidade, tanto a horizontal (solo) como a vertical (placas), para garantir a segurança de motoristas e pedestres. E para atender toda essa demanda a Setransp conta com uma verdadeira “fábrica de placas”, instalada no Complexo Fepasa, que em 2010 produziu 4.600 unidades.
O secretário de Transportes, Roberto Salvador Scaringella, destaca que a atual administração tem uma atenção especial com a sinalização. Em 2010 foram aplicados 60 mil metros quadrados de sinalização horizontal e em 2011 a meta é chegar a 90 mil metros quadrados. “A aplicação de sinalização é uma obrigação legal do órgão de trânsito”, confirmou. “Sinalização significa segurança”, disse.
As placas são fabricadas em chapa metálica, que é cortada em tamanhos e formas variados, dependendo da necessidade, sempre seguindo as determinações do Código de Trânsito Brasileiro. Depois de cortadas, as chapas vão para a cabine de pintura, onde recebem uma camada de tinta esmalte, cuja cor pode variar de acordo com a utilização: pode ser branca, amarela, verde. Em seguida, as placas vão para a secagem e, então, recebem as letras, desenhos ou indicações, dependendo da necessidade.
Algumas placas, como a de “Pare”, por exemplo, além da pintura também recebem uma película especial refletiva (reflete a luz aumentando a visualização) e um colante especial na cor vermelha em volta da borda. Esse material maleável e de cor intensa tem vida útil de 7 anos e é composto por uma camada de verniz (da cor desejada), outra de micro esferas de vidro, outra de alumínio e a última de cola, o que garante grande durabilidade. A garantia é de pelo menos 7 anos, mas esse tempo pode chegar a muito mais que isso.
José Carlos Sannomiya, que coordena esse trabalho, destacou que muitas placas são substituídas por causa de vandalismo, o que gera custo e trabalho descessários para a fabricação de novas placas. Outras acabam se deteriorando com o tempo e são substituídas. Grande parte do material é reaproveitado e volta para as ruas como placas novas. Já o que não tem aproveitamento é direcionado ao Armazém da Natureza. Sannomiya ainda destaca que na fábrica são feitas placas de orientação de trânsito, de regulamentação de advertência, bem como de informações. E ainda a sinalização utilizada nos pontos de ônibus e abrigos, de orientação aos usuários, dos veículos escolares, táxis.
A Setransp possui quatro equipes de manutenção, que percorrem a cidade observando onde é necessário novas placas. Mas a comunidade pode colaborar com o trabalho da Secretaria de Transportes informando, pelo 156, os pontos que necessitam de sinalização.
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