13/3/2013 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A orientação do prefeito Pedro Bigardi sobre o aumento da área da Rebio (Reserva Biológica Municipal), na Serra do Japi, é um dos destaques do programa Terra da Gente, gravado terça-feira (12). “Este estudo foi uma das prioridades determinadas para o setor”, afirma o diretor de Meio Ambiente, Flávio Gramolelli Júnior, da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. A edição final do programa vai ao ar dia 23 de março, às 13h45, na emissora sediada em Campinas. A partir desta exibição, a reportagem estará disponível no linkwww.terradagente.com.br.
Atualmente, a Rebio tem 20,7 milhões de m² e é parte dos 91,4 milhões de m² tombados em Jundiaí pelo Condephaat (Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio), em 1983, de um total de 191,4 milhões de m² compartilhados com Cabreúva, Cajamar e Pirapora do Bom Jesus. Ou seja, abrange 22,6% da área tombada em Jundiaí ou 10,8% da área tombada integralmente nas quatro cidades. Os estudos vão definir critérios de prioridade na ampliação da reserva municipal, criada por lei em 1991.
O jornalista Eduardo Lacerda, da emissora EPTV, questionou sobre as medidas de proteção contra a especulação imobiliária e os benefícios trazidos pela Serra do Japi às pessoas. Além da revisão da lei municipal 417, criada em 2004 para definir o chamado Território de Gestão da Serra (que “cercou” a área tombada com zonas de conservação na Ermida, Malota e Terra Nova), os aspectos essenciais sobre os efeitos positivos para os moradores da cidade foram lembrados para o clima, a diversidade e a própria garantia de abastecimento de água.
Crimes
Para o subcomandante da Guarda Municipal, Paulo Vicente Soares, um dos grandes problemas na serra ainda é a caça clandestina. “Temos casos que demoraram um ano inteiro de mapeamento e campanas para chegar a um desses criminosos. Além do consumo de mamíferos e aves por conta própria, temos indícios de que há pessoas de alta renda que pagam para usar animais nativos em churrascos”, denuncia. Ele também informa que a colaboração com o trabalho pode ser feito pelos telefones 153 ou 181 e pode ser feito de maneira anônima.
Uma das imagens gravadas pelo programa, de uma “borboleta de vidro”, foi explicada pelo técnico do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo), Renato Oliveira, que também orienta a equipe da Base Ecológica Miguel Gastardi. “A variedade deste segmento na Serra do Japi, como tantos outros, é surpreendente”, explica, comentando sobre o trabalho desenvolvido com os mestrandos Amanda Martins e Lucas Cardoso. Eles formam parte do crescente interesse científico nesse patrimônio ambiental preservado pela cidade e que gerou recentemente o livro “Novos Saberes, Novos Olhares”, este organizado por João Vasconcellos Neto, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
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