22/4/2015 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Ações simples, como participar de uma reunião no bairro, podem mudar a vida de muitas pessoas. Foi desta forma que os moradores do Jardim Santa Gertrudes destacaram a importância da participação popular durante audiência do Plano de Segurança Pública e Cidadania. O encontro foi realizado na manhã deste sábado (18), na escola municipal Professor Carlos Foot Guimarães, localizada naquele bairro. A ação determinada pelo prefeito Pedro Bigardi é organizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).
Além de conhecer as 35 metas e 10 desafios que o plano propõe, as pessoas puderam discutir questões que afetam diretamente toda a região Sul da cidade – formada por uma população estimada em 40 mil habitantes, divididos entre os bairros Jardim Santa Gertrudes, Tijuco Preto, Castanho e Água das Flores.
Segundo os moradores, por estarem afastados do Centro, estes bairros carecem de maior atenção no que diz respeito à segurança pública. O batalhão da Polícia Militar responsável por aquela região é o 11º , que tem sede no Anhangabaú. A delegacia mais próxima dali é o 6º Distrito Policial, que fica no Jardim Cica. Ambas instituições de segurança são subordinadas ao Governo do Estado.
Ainda conforme os moradores, essa distância dificulta a agilidade na chegada de viaturas da PM após os crimes e o registro de boletins de ocorrência. “É importante registrar o B.O., porque nós sabemos que a polícia trabalha com estatísticas”, comentou Antônio Carlos de Souza, presidente da escola de samba do bairro – a Marujos da Zona Sul.
Controle
O fato de o bairro estar próximo das rodovias Anhanguera e Bandeirantes também foi citado como um facilitador para a criminalidade. “Somos porta de entrada e saída da cidade”, lembrou Adriano Santana dos Santos, da Rede Social Santa Gertrudes. “É preciso ter controle nestes locais, como um ponto de observação, por exemplo”.
O reflexo disso é também o trânsito intenso de veículos no local e uma preocupação maior para todos. “Essas observações estão sendo anotadas e vão ser levadas aos setores competentes da Prefeitura para análise”, comentou o diretor de Conselhos e Entidades Comunitárias, Denilson Ricardo André.
A perturbação do sossego foi outro problema apontado. Reuniões de jovens em encontros com som alto e consumo de bebidas numa praça no Água das Flores já será alvo das ações do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM). “Saio satisfeito deste encontro pela qualidade do diálogo e interesse dos moradores. Vamos, inclusive, participar das reuniões da Rede Social do Jardim Santa Gertrudes, como forma de estreitar ainda mais a relação do poder público com essa região”, ressaltou o coordenador do GGIM, José Carlos Pires.
Benefícios como a conquista de uma linha expressa do transporte coletivo que liga o bairro ao Terminal Central também foram lembrados. A sugestão saiu de uma das reuniões da Rede Social e foi atendida pela Secretaria de Transportes. “É importante que as pessoas participem cada vez mais, porque é a oportunidade que temos para discutir melhorias”, comentou o tenente-coronel Messias Siqueira Mendes Barbosa, comandante do 12º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC).
Participaram também da audiência pública: Paulo Vicente Soares, subcomandante da Guarda Municipal; Mônica Helena Pacheco, da Defesa Civil; Emerson Benezatto e Celso Antônio Morão, ambos da Associação de Vigilantes Noturnos.
A próxima audiência está marcada para a quarta-feira (22), das 19h às 21h, na Emeb Professora Geralda Berthola Facca (rua Eduardo Carlos Pereira, 50, Jardim do Lago).
Plano
As audiências fazem parte do processo de implantação do Plano Municipal de Segurança Pública e Cidadania, criado pelo prefeito Pedro Bigardi. O eixo condutor é a integração entre as forças de segurança, administração pública e sociedade. Estes encontros foram divididos por regiões, de acordo com a aproximação geográfica, para facilitar o deslocamento da população e também ouvir as sugestões e contribuições dos moradores de todos os bairros de Jundiaí.
Constituído de 10 desafios e 35 metas, o plano prevê retirar os jovens de grupos em situação de risco; reduzir a população em situação de rua e as áreas de vulnerabilidade social; prevenir a violência nas escolas e reduzir os crimes contra a vida, dentre outros desafios.
Além das metas já atingidas, como a criação do Conselho Municipal de Segurança Pública e Cidadania, e do Fundo Municipal, o plano ainda prevê a descentralização da Guarda Municipal; regulamentação dos vigilantes autônomos, entre outras.
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