10/9/2015 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Em fase de conclusão da primeira etapa na cidade, o projeto Urbanismo Caminhável estuda os detalhes de um segundo “parklet” no Centro Histórico. O termo é usado para uma espécie de mini-praça, geralmente do tamanho de uma ou duas vagas de estacionamento de veículos, usando o espaço público para descanso e convívio de pedestres.
O primeiro “parklet” de Jundiaí foi instalado no dia 17 de julho na rua do Rosário, quase esquina com rua Coronel Leme da Fonseca. O novo equipamento público deve ser instalado na rua Barão de Jundiaí.
O projeto é coordenado pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, custeado pela iniciativa privada e implementado pelo conjunto de Instituto Mobilidade Verde, Zoom Urbanismo, Escritório Thaísa Fróes e Contain (it).
Além dessas iniciativas, o projeto desenvolveu nessa primeira etapa também as oficinas de marcenaria que desenvolveram bancos e mesas instaladas no próprio calçadão da rua Barão de Jundiaí, na praça Governador Pedro de Toledo, na praça Marechal Floriano Peixoto e na praça Rui Barbosa. O segundo “parklet” vai completar as intervenções mais visíveis dessa primeira etapa do projeto.
Caminhabilidade
Uma outra dimensão menos visível do projeto, entretanto, envolve as ações conceituais de retomada do espaço público. Todas usaram como referência a prototipagem (testes e ajustes de iniciativas) e o trabalho colaborativo.
Dessa maneira foram desenvolvidas as oficinas e workshops com voluntários, estudantes, professores, técnicos e outros, usando temas gerais como o mapeamento afetivo (usado também para debate na praça dos Andradas), o cartografitti, a acupuntura urbana e outros.
No ponto específico da caminhabilidade, três trajetos longos pelo Centro Histórico fizeram o levantamento de aspectos como a calçada, a travessia de ruas, a percepção subjetiva dos participantes, o nível de ruído, a sinalização específica para pedestres (ainda mais importante nessa área antiga), as fachadas ativas dos comércios e os diversos espaços de descanso ao longo do trajeto. De maneira geral, as lições vão ser transformadas ainda neste semestre em manuais de intervenção urbana.
Apropriação
Com o encerramento do prazo dessa primeira fase iniciada em maio, quando o projeto foi lançado oficialmente pelo prefeito Pedro Bigardi, o contêiner-oficina usado como base pelo projeto vai deixar o Largo da Matriz. Mas a renovação observada pelos monitores do projeto nesse trecho do Centro Histórico é o primeiro sintoma de que o processo continuará presente.
Um segundo indício é o surgimento independente de novas fachadas ativas no comércio, de intervenções temporárias de reocupação de espaços por pedestres (apelidadas de “parklets instantâneos”) e até mesmo da mudança de jardins de áreas privadas em pequenas praças públicas. Para alguns moradores, essas iniciativas até modernizam o antigo convívio das conversas de calçada.
“É a comunidade que deve se apropriar de avanços positivos obtidos por ações do poder público ou dos próprios moradores. Esse é o sentido da requalificação urbana”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti,
Com os preparativos para a implantação do segundo “parklet”, o projeto Urbanismo Caminhável integra as ações mais amplas do Plano de Reabilitação do Centro Histórico.
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