A segurança foi feita em todos os locais onde havia apresentações. A Guarda Municipal trabalhou em conjunto com a Polícia Militar, acompanhados por funcionários da Saúde, Brigada de Incêndio e de Serviços Públicos, todos de prontidão para cuidar das pessoas que acompanharam a Virada Cultural deste ano.

A única preocupação de quem resolveu “virar” era na hora de escolher qual dos shows prestigiar. O público foi fiel tanto aos artistas locais quanto em relação aos nacionalmente conhecidos, como Emicida e Ultraje a Rigor. Destacar a cultura local foi um dos objetivos da Secretaria de Cultura, pasta responsável pela organização da Virada em Jundiaí e que contou com apoio de todas as secretarias da Prefeitura de Jundiaí.

Para o secretário de Cultura, Tércio Marinho, a Virada Cultural é um programa bem realizado pela Prefeitura de Jundiaí e pelo Governo do Estado. Ele disse que a ideia de colocar mais palcos externos foi aprovada pelo público. “Isso mostra que a iniciativa da Prefeitura está no caminho certo”.

O sucesso do evento foi destacado por quem prestigiou as atrações. “É preciso ter mais eventos como este para valorizar a cultura local”, afirma Maria Angela Ferrazzo, que estava com as netas Alice e Elisa prestigiando a performance circense Art no Ar, no Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva.

Além da família Ferrazzo, outras 5 mil pessoas passaram pelo parque neste domingo (25). A principal atração era a banda de rock Ultraje a Rigor, que encerrou a Virada na cidade. Ao longo do dia, as bandas de jazz, reggae e forró dividiram o palco interno com apresentações de dança, orquestra e performance circense.

Ultraje a Rigor No palco externo, a cantora Bruna Caram trouxe o show “Será bem-vindo qualquer sorriso” e fez o público dançar. A banda alemã Tusq esquentou o início da tarde e o vocalista arriscou algumas palavras em português – o que levou o público ao delírio.

Por fim, a banda de rock Ultraje a Rigor subiu ao palco no início da noite e cantou os principais sucessos da banda com Inútil, Sexo, Ciúmes e Nada a Declarar. Roger disse que a banda participa da Virada Cultural desde o início. “Gostamos de tocar no interior, o público é muito bacana”.

A corretora Elizete Zampa fez questão de levar a filha Lívia para, segundo ela, conhecer o que é música boa. “Além do mais, esses eventos são pontos de encontro de pessoas que eu conhecia quando era mais nova”, afirma.

Kadija Rodrigues Foto: Paulo Grégio