23/11/2015 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Com uma apresentação emocionante da Orquestra Municipal de Jundiaí, no Teatro Polytheama, que contou com a participação especial da soprano Erika Muniz, terminou na noite dessa sexta-feira (20) a Virada Negra 2015.
O evento é realizado pelo terceiro ano consecutivo pela Prefeitura de Jundiaí, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Cepppir), com o objetivo de propor uma reflexão sobre o Dia da Consciência Negra e a discriminação racial que ainda está presente em todas as esferas da sociedade.
O espetáculo foi preparado especialmente para a ocasião, com repertório baseado na contribuição da cultura negra para a música brasileira. Um dos pontos altos da noite foi a interpretação da história da “Nega Fulô”, musicada por Lorenzo Fernandes, que ganhou vida na voz de Erika e mereceu um inédito “bis” no final da apresentação.
“Me senti lisonjeada pelo convite para participar desse movimento tão importante realizado em Jundiaí”, disse a soprano, que é carioca e atualmente vive em São Paulo, onde integra o Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. “O repertório foi preparado pela regente da Orquestra, Cláudia Feres. Eu sugeri apenas incluir ‘Nega Fulô’ e ficou muito lindo. Foi um momento maravilhoso.”
Outra surpresa da apresentação foi o músico Chico Santana, de Campinas, que deu um toque especial ao espetáculo com sua percussão e batidas dos ritmos africanos em parte do concerto. “É a segunda vez que me apresento com a orquestra. No ano passado, fizemos o concerto ‘É Samba’. É sempre muito emocionante.”
A regente Cláudia Feres explicou que a proposta do espetáculo é fomentar a influência negra em Jundiaí, aliando a causa a um programa cultural. “Fico muito feliz em realizar esse trabalho. Há muitos anos vinha planejando fazer um concerto dedicado à contribuição da cultura negra à música brasileira”, destacou Cláudia.
Balanço
Antes do encerramento, a Praça Governador Pedro de Toledo, no Centro, reuniu diversas atrações musicais durante toda a sexta-feira. O público participou das apresentações de capoeira, afoxé, tambores africanos e maracatu, e ainda pôde se deliciar com as comidas típicas africanas e afro-brasileira na praça de alimentação especialmente montada para o evento.
Em sua terceira edição, o evento vem crescendo ano a ano. “A Virada este ano superou todas as expectativas. Tivemos o dobro de público em todas as atividades realizadas: na Missa, na balada no Clube 28 de Setembro, nas apresentações na praça e no show de encerramento”, calcula a titular da Cepppir, Valéria Fonseca.
“É muito gratificante perceber o avanço das discussões sobre o tema, da conscientização. Quanto mais gente participa das ações, maior o impacto. Com certeza, mais uma vez conseguimos avançar na sensibilização sobre o tema”, concluiu a coordenadora.
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